E o horóscopo dizia:
- Enquanto essa loucura toda
Não sacia
Esqueça as besteiras de previsões
E busque sua felicidade
Seja feliz TODO dia!
- Um FELIZ 2012!
Marcelo Diniz
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
UNIVERSOS
Entre o poeta e o arquiteto
Esse da grande criação
O caminho é o mesmo
Juntar passos, ventos, espaços
Alheios, por vezes a esmo
Em energia cíclica
De corações quase desconexos
Criar sentidos
Unir versos
Cria um ponto, minúsculo
E então dele brota o átomo
Partícula, explosão
Giram as massas, criam-se mundos
Bilhões de sistemas
Em constelação
Pequeno e constante, gira em emoção
Da dor angustiante, que parte um coração
Da alegria faceira, do riso de uma criança
De uma amizade verdadeira
De amores presentes, ausentes, distantes
Cria céu e cria chão
Um pequeno ponto brilhante
Na barba do ARQUITETO
Que vai rodando, e rodando para dentro
Cada segundo do tempo
Um coração aceso, uma estrela brilhante
Um pedaço do TUDO, ainda não descoberto!
Marcelo Diniz
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Esse da grande criação
O caminho é o mesmo
Juntar passos, ventos, espaços
Alheios, por vezes a esmo
Em energia cíclica
De corações quase desconexos
Criar sentidos
Unir versos
Cria um ponto, minúsculo
E então dele brota o átomo
Partícula, explosão
Giram as massas, criam-se mundos
Bilhões de sistemas
Em constelação
Pequeno e constante, gira em emoção
Da dor angustiante, que parte um coração
Da alegria faceira, do riso de uma criança
De uma amizade verdadeira
De amores presentes, ausentes, distantes
Cria céu e cria chão
Um pequeno ponto brilhante
Na barba do ARQUITETO
Que vai rodando, e rodando para dentro
Cada segundo do tempo
Um coração aceso, uma estrela brilhante
Um pedaço do TUDO, ainda não descoberto!
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Gotas da lua
Entre a flor e a intenção
Estou eu perdido
Rasgado em emoção
Refém de uma rua vazia
De uma cabeça cheia
Sangrando
Gota após gota
Até secar, ...de você
Enquanto a sorte não nos separa
Que seja daqui por diante
Até secar
Na outra esquina
A última gota
O próximo instante
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Estou eu perdido
Rasgado em emoção
Refém de uma rua vazia
De uma cabeça cheia
Sangrando
Gota após gota
Até secar, ...de você
Enquanto a sorte não nos separa
Que seja daqui por diante
Até secar
Na outra esquina
A última gota
O próximo instante
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Foto
E dentro daquela foto antiga
Segui meu rumo
Caminhando e cantando
Pisava na borda
Enroscava num fato
Pisava na borda
De desejo refeito
Pisava num fato
Enroscava na borda
Pisava num fato
Enroscava direito
Um pé de cada vez
Caminhando...
Marcelo Diniz
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Segui meu rumo
Caminhando e cantando
Pisava na borda
Enroscava num fato
Pisava na borda
De desejo refeito
Pisava num fato
Enroscava na borda
Pisava num fato
Enroscava direito
Um pé de cada vez
Caminhando...
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Folhetim
Fiz até um folhetim
Cheio de memórias suas
Não para lembrar de você
As vezes me faltam motivos
Para não esquecer de mim
Fiz até um folhetim
Com detalhes dourados
Preso num laço
Sacramentado
Fiz até um folhetim
Com pedaços de sonhos
Pedaços em mim !
Marcelo Diniz
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Cheio de memórias suas
Não para lembrar de você
As vezes me faltam motivos
Para não esquecer de mim
Fiz até um folhetim
Com detalhes dourados
Preso num laço
Sacramentado
Fiz até um folhetim
Com pedaços de sonhos
Pedaços em mim !
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Janelas do Tempo
E um belo dia
Você resolve abrir a janela
E dá de cara com o seu passado
Com todas as cores
Todos os cheiros
Das angustias em desamores
Todos os receios
Até o velho jardim
Que brotou das suas lágrimas
Flores grandes e coloridas
Ilusões cinzas, flores fantasmas
Das pedras e de cada topada
Do joelho roxo
Da cara ralada
Da janela do passado
Meio aberta, meio fechada...
Marcelo Diniz
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Você resolve abrir a janela
E dá de cara com o seu passado
Com todas as cores
Todos os cheiros
Das angustias em desamores
Todos os receios
Até o velho jardim
Que brotou das suas lágrimas
Flores grandes e coloridas
Ilusões cinzas, flores fantasmas
Das pedras e de cada topada
Do joelho roxo
Da cara ralada
Da janela do passado
Meio aberta, meio fechada...
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domingo, 4 de dezembro de 2011
Insubstituível Certeza Do Ser!
Dos secos séculos
De chão em chão
Até o milho
De círculos , tortos
Incertos
De chão em grão
Humilho
O próprio reflexo
Em grão filosofia
De grão em chão
Disperso
Cada qual em uma mão
De grão em grão
Em reflexão
Perplexo!
Marcelo Diniz
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De chão em chão
Até o milho
De círculos , tortos
Incertos
De chão em grão
Humilho
O próprio reflexo
Em grão filosofia
De grão em chão
Disperso
Cada qual em uma mão
De grão em grão
Em reflexão
Perplexo!
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sábado, 26 de novembro de 2011
Gente
Tem gente
Que encara a vida como guerra
Chora e se lamenta dela
Porque nunca chegam
Os dias de paz
Tem gente
Que encara a guerra como vida
Ataca, mata e morre
Deita mas não dorme
Porque o medo é sempre voraz
Tem gente
Que encara a vida como vida
Com toda a sua obviedade
E as surpresas inconstantes
De cada novo dia
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Que encara a vida como guerra
Chora e se lamenta dela
Porque nunca chegam
Os dias de paz
Tem gente
Que encara a guerra como vida
Ataca, mata e morre
Deita mas não dorme
Porque o medo é sempre voraz
Tem gente
Que encara a vida como vida
Com toda a sua obviedade
E as surpresas inconstantes
De cada novo dia
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Azul
E já me pego novamente
Perdido
Olhando na imensidão
Azul...
Procurando uma resposta
E sempre me salta você
Minha pergunta
Que mais dói...
Marcelo Diniz
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Perdido
Olhando na imensidão
Azul...
Procurando uma resposta
E sempre me salta você
Minha pergunta
Que mais dói...
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Violenta Mente Doce
Violentamente
De cara no fundo
No poço dos ramos
De todos os rumos
Em todos os mundos
Lentamente
Do fundo não passa
De costa ao avesso
Firmado e propenso
Caminho escalada
Mente
Confusa e certa em cada passo
Perdido andarilho certeiro
Sentindo o cheiro da tarde
Me abre então o mundo inteiro
Doce
Como nuvem
Em algodão
Doce tempo
Tempo que passa
... em vão!
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De cara no fundo
No poço dos ramos
De todos os rumos
Em todos os mundos
Lentamente
Do fundo não passa
De costa ao avesso
Firmado e propenso
Caminho escalada
Mente
Confusa e certa em cada passo
Perdido andarilho certeiro
Sentindo o cheiro da tarde
Me abre então o mundo inteiro
Doce
Como nuvem
Em algodão
Doce tempo
Tempo que passa
... em vão!
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Volúpia Suburbana
Das crônicas
De uma vida suburbana
Vasto desejo
De vontades mundanas
Um mundo em ternura
Volúpia aos cantos
De uma virgem nua
Sem rosto, sem cabeça
Sem poder falar, nem me ouvir
Sem cobrar que eu me lembre
E nem doer para que eu esqueça!
Marcelo Diniz
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De uma vida suburbana
Vasto desejo
De vontades mundanas
Um mundo em ternura
Volúpia aos cantos
De uma virgem nua
Sem rosto, sem cabeça
Sem poder falar, nem me ouvir
Sem cobrar que eu me lembre
E nem doer para que eu esqueça!
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terça-feira, 15 de novembro de 2011
Cheiro de ralo
De forma vulgar
Garrafa importada
Lotada até a boca
De pessoas baratas
Que me empanturram
Até o talo
E escorrem
Como um suspiro frenético
Pelo meio do ralo
No reflexo, uma latrina
Doce e arteira
Reflete em chão
Quase menina ...
Marcelo Diniz
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Garrafa importada
Lotada até a boca
De pessoas baratas
Que me empanturram
Até o talo
E escorrem
Como um suspiro frenético
Pelo meio do ralo
No reflexo, uma latrina
Doce e arteira
Reflete em chão
Quase menina ...
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segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Lágrima nua
Lua
Risca o olho
Brilho seco
Lágrima nua
Cai no chão
E queima a rua
Lua seca
Risca sua
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Risca o olho
Brilho seco
Lágrima nua
Cai no chão
E queima a rua
Lua seca
Risca sua
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domingo, 6 de novembro de 2011
O Pianista
E cai a noite, de lua risonha
Em tempo firme clareando a calma
Em algum lugar, das janelas da alma
Melodia pulsa em harmonia de momentos
Me prende em atenção
Espanta alguns tormentos
Soturno piano que solfeja ao luar
De um pianista qualquer
Que além do piano, toca minh'alma
Dedico um sincero beijo
O meu mais fraterno abraço
E uma grandiosa salva de palmas!
- Minha inspiração é sempre a vida, essa aqui veio de um causo que escutei, dessa forma nada mais justo do que dedicar para a querida interlocutora Paola Nunes
Marcelo Diniz
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Em tempo firme clareando a calma
Em algum lugar, das janelas da alma
Melodia pulsa em harmonia de momentos
Me prende em atenção
Espanta alguns tormentos
Soturno piano que solfeja ao luar
De um pianista qualquer
Que além do piano, toca minh'alma
Dedico um sincero beijo
O meu mais fraterno abraço
E uma grandiosa salva de palmas!
- Minha inspiração é sempre a vida, essa aqui veio de um causo que escutei, dessa forma nada mais justo do que dedicar para a querida interlocutora Paola Nunes
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sábado, 5 de novembro de 2011
Poesia velha, Pessoa
O poeta é um fingidor
Por todo o sempre, eternamente
Finge sentir desamor
De um coração, que deveras sente
Bate, gruda e despedaça
Coração calado e vadio
Toma o corpo igual fumaça
Sentimento torto, vazio
Pego emprestado os versos de Pessoa
De maneira fútil, tal qual ladrão
E recrio angustia e temor
De um gelado coração
Marcelo Diniz
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Por todo o sempre, eternamente
Finge sentir desamor
De um coração, que deveras sente
Bate, gruda e despedaça
Coração calado e vadio
Toma o corpo igual fumaça
Sentimento torto, vazio
Pego emprestado os versos de Pessoa
De maneira fútil, tal qual ladrão
E recrio angustia e temor
De um gelado coração
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quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Da parede...
Fria folha sem textura
Nas vistas grossas
Em torta moldura
De concreto, só o cimento
E de vontades só em momentos
Findo em folha
Verde em tempo
Torto assim
Triste tormento
De angustia enfim
Torto o quadro
Torto... em mim
- Mais uma aparição da Pocket Poesia, rápida e de bolso!
Marcelo Diniz
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Nas vistas grossas
Em torta moldura
De concreto, só o cimento
E de vontades só em momentos
Findo em folha
Verde em tempo
Torto assim
Triste tormento
De angustia enfim
Torto o quadro
Torto... em mim
- Mais uma aparição da Pocket Poesia, rápida e de bolso!
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terça-feira, 1 de novembro de 2011
A Fonte
E foi lá naquela praça
De fonte seca
E alegria escassa
Que ela sentou e chorou
Inundou em sentimento
Soluçou alguns tormentos
Pensou em acabar, triste momento
E quando viu a escada
Que descia da fonte seca
Formando vácuo em abismo
Não titubeou, se atirou de cabeça
Para um sonho sem fim
De um buraco negro pulsante
Mas tropeçou no caminho
Enroscou o pé num galho
E caiu de cabeça numa moita de espinhos
Forças elementais nas cicatrizes da vida
O universo responde, a natureza reage
Mesmo numa alma quase perdida
Marcelo Diniz
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De fonte seca
E alegria escassa
Que ela sentou e chorou
Inundou em sentimento
Soluçou alguns tormentos
Pensou em acabar, triste momento
E quando viu a escada
Que descia da fonte seca
Formando vácuo em abismo
Não titubeou, se atirou de cabeça
Para um sonho sem fim
De um buraco negro pulsante
Mas tropeçou no caminho
Enroscou o pé num galho
E caiu de cabeça numa moita de espinhos
Forças elementais nas cicatrizes da vida
O universo responde, a natureza reage
Mesmo numa alma quase perdida
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terça-feira, 25 de outubro de 2011
Sorriso
E foi o sorriso
A primeira imagem
Que me tirou o rumo
Me trocou os turnos
Incansável busca
Estranha a sensação
Me procuro, me escondo
E sempre me vejo
Nesse sorriso
Encanto...
Décadas de vida
Num confuso eu
E percebo que conheço
Muito mais o seu rosto
Do que o meu
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A primeira imagem
Que me tirou o rumo
Me trocou os turnos
Incansável busca
Estranha a sensação
Me procuro, me escondo
E sempre me vejo
Nesse sorriso
Encanto...
Décadas de vida
Num confuso eu
E percebo que conheço
Muito mais o seu rosto
Do que o meu
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terça-feira, 18 de outubro de 2011
Morte e vida boemia
Eu vivi a poesia
Em sangria difusa
De uma noite cinzenta
Com a cabeça confusa
Nos meus arredores
Sentei e fiquei
Nas noites da alma
Triste e calma
Dos meus ventos uivantes
Adormeci e acordei
Eu morri em poesia
Num tempo quase incapaz
Na dura lápide fria
Levei escrito: "Aqui FAZ"
Marcelo Diniz
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Em sangria difusa
De uma noite cinzenta
Com a cabeça confusa
Nos meus arredores
Sentei e fiquei
Nas noites da alma
Triste e calma
Dos meus ventos uivantes
Adormeci e acordei
Eu morri em poesia
Num tempo quase incapaz
Na dura lápide fria
Levei escrito: "Aqui FAZ"
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sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Quase bruta
Qual o seu nome?
Mas o que isso muda?
Se a cada linha que passa
A história fica mais confusa
Para, não seja abrupta
Abrupta? você não sabe metade
Metade do tempo de luta
Luta? santa mãe
Santa ou muda
Seja filho da guerra
Seja filho da quase
Quase bruta?
Papo maluco
Heterônimo biruta...
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Mas o que isso muda?
Se a cada linha que passa
A história fica mais confusa
Para, não seja abrupta
Abrupta? você não sabe metade
Metade do tempo de luta
Luta? santa mãe
Santa ou muda
Seja filho da guerra
Seja filho da quase
Quase bruta?
Papo maluco
Heterônimo biruta...
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Toda
E na frente da lua
Ele deitou e chorou
Por todas as vezes
Ele pensou e flertou
Com todas as portas
Até com as fechadas
Ele virou e gritou
Por todas as forças
De saudade viva
Ele engoliu e engasgou
Por encarar o retrato
Da lágrima dela, ainda escorria...
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Ele deitou e chorou
Por todas as vezes
Ele pensou e flertou
Com todas as portas
Até com as fechadas
Ele virou e gritou
Por todas as forças
De saudade viva
Ele engoliu e engasgou
Por encarar o retrato
Da lágrima dela, ainda escorria...
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Tiro curto
Seja labareda
Ou chama de isqueiro
Só não se perca nas metades
Seja inteiro!
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Ou chama de isqueiro
Só não se perca nas metades
Seja inteiro!
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Prantos & Barrancos
Mas já fui lágrima
Também nos meus olhos
Mariados de angústia
Por vezes alegrias
Por horas de infortúnio
Por doce-amarga filosofia
Aos prantos e barrancos
Até que o tempo acalmava
O que era desencanto
Agora nascia em fenix
Imortal esperança
Dos dias melhores
Dos tempos melhores
De horas menos piores
Da palavra constante: aflore!
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Também nos meus olhos
Mariados de angústia
Por vezes alegrias
Por horas de infortúnio
Por doce-amarga filosofia
Aos prantos e barrancos
Até que o tempo acalmava
O que era desencanto
Agora nascia em fenix
Imortal esperança
Dos dias melhores
Dos tempos melhores
De horas menos piores
Da palavra constante: aflore!
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Quase fogo, quase fumaça
Do fogo que queima
Em partes difusas
Já fui chama
Já fui fumaça
Já fui um arder em tortura
Das tardes cinzas
Em noites quentes
Já fui lua
Já fiz nuvem
Já fui momentos, de repente
Dos seus olhos já fui lágrima
Na incerteza das idéias
Já fui fogo, fiz carvão
Hoje cinza e enrijecido
Um quase morto coração!
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Em partes difusas
Já fui chama
Já fui fumaça
Já fui um arder em tortura
Das tardes cinzas
Em noites quentes
Já fui lua
Já fiz nuvem
Já fui momentos, de repente
Dos seus olhos já fui lágrima
Na incerteza das idéias
Já fui fogo, fiz carvão
Hoje cinza e enrijecido
Um quase morto coração!
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011
E quem salva os humanos?
Quisera ser vaso
Num móvel qualquer, insólito
Ao lado, largado
Em vasta conspiração
Imóvel emoção
Das conversas alheias
De tempos constantes
Repleto de areia
De argila, instantes
Quisera ser vaso
Ao menos distante!
- Em mais um capítulo da Pocket Poesia, escrito em pequenas telas na vastidão das idéias!
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Num móvel qualquer, insólito
Ao lado, largado
Em vasta conspiração
Imóvel emoção
Das conversas alheias
De tempos constantes
Repleto de areia
De argila, instantes
Quisera ser vaso
Ao menos distante!
- Em mais um capítulo da Pocket Poesia, escrito em pequenas telas na vastidão das idéias!
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sábado, 17 de setembro de 2011
Nas asas da borboleta
De todas as coisas
Onde estão elas?
Fecho os olhos e procuro
Uma resposta...
Em algum canto escuro
Dos devaneios malucos
Em desejos ocultos
De tempos distantes
Consequência inconstante
Procuro até no losango
Estampado no tapete
Procuro uma resposta
Procuro uma pergunta
De todas as coisas
A que me aceite...
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Onde estão elas?
Fecho os olhos e procuro
Uma resposta...
Em algum canto escuro
Dos devaneios malucos
Em desejos ocultos
De tempos distantes
Consequência inconstante
Procuro até no losango
Estampado no tapete
Procuro uma resposta
Procuro uma pergunta
De todas as coisas
A que me aceite...
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Meio termo
Soco forte
Em centro plano
Parte ao meio
Cai metade
Em desencontro
Despregando em desencanto
Meia face
Meia lua
Meio termo
Cai metade, cai a ficha
E a outra face, que fica
Se desprende em vários tantos
Alguns procuram a parte caída
Outros se findam pelos cantos
Afogam em prantos
Secas vidas!
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Em centro plano
Parte ao meio
Cai metade
Em desencontro
Despregando em desencanto
Meia face
Meia lua
Meio termo
Cai metade, cai a ficha
E a outra face, que fica
Se desprende em vários tantos
Alguns procuram a parte caída
Outros se findam pelos cantos
Afogam em prantos
Secas vidas!
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sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Errante
E hoje
Tudo fica muito vago
Porque cada macaco
Tem seu espelho
E cada espelho
Tem o seu galho
Maluco em sã consciência
Constante
Vibrando em frequência
Distante
Mas caminhando
Eterno caminhante
Dos caminhos tortos
Das retas instantes
Caminhos... errantes!
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Tudo fica muito vago
Porque cada macaco
Tem seu espelho
E cada espelho
Tem o seu galho
Maluco em sã consciência
Constante
Vibrando em frequência
Distante
Mas caminhando
Eterno caminhante
Dos caminhos tortos
Das retas instantes
Caminhos... errantes!
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segunda-feira, 12 de setembro de 2011
A lua de Saturno
Que passa entre nuvens
E ainda brilha forte
Que supera as nuvens densas
Do vácuo dos ventos do norte
Pulsa em tempos, fosse vida
Nos tristes vales da morte
E reina no céu
De hemisfério vertical
Alto, doce e singela
É essa a lua
Que um dia foi minha
Hoje escrevo...
A lua que é dela!
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E ainda brilha forte
Que supera as nuvens densas
Do vácuo dos ventos do norte
Pulsa em tempos, fosse vida
Nos tristes vales da morte
E reina no céu
De hemisfério vertical
Alto, doce e singela
É essa a lua
Que um dia foi minha
Hoje escrevo...
A lua que é dela!
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sábado, 10 de setembro de 2011
Alma Soul
Na lua sou estrela
Mas no Sol o brilho ofusca
Como pedra cinza
Eterno rio em busca
Que cruza o mar
Encontra a água
E corta o céu
Em outra jornada
Das águas jorradas
Mar em fuga
Céu em paz
Na lua sou estrela
No céu, das eternas fugas
Ainda sou mais...
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Mas no Sol o brilho ofusca
Como pedra cinza
Eterno rio em busca
Que cruza o mar
Encontra a água
E corta o céu
Em outra jornada
Das águas jorradas
Mar em fuga
Céu em paz
Na lua sou estrela
No céu, das eternas fugas
Ainda sou mais...
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sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Amar e mudar as coisas...
Um beijo grande
Que transborda o coração
Mas de pífio tamanho
Dentro da constante decepção!
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Que transborda o coração
Mas de pífio tamanho
Dentro da constante decepção!
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quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Páprica
Semente amarga
Queima em tempo
A mão que afaga
Queima a lingua
Forte e farta
Árduo desejo
Da quentura
Refrescada em ternura
Por simples sopro
Em despejo
Desses, feito ultimo adeus
Ultimo suspiro
Ultimo beijo...
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Queima em tempo
A mão que afaga
Queima a lingua
Forte e farta
Árduo desejo
Da quentura
Refrescada em ternura
Por simples sopro
Em despejo
Desses, feito ultimo adeus
Ultimo suspiro
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segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Faz Arder
Linda e traiçoeira
Lua cheia que me chama
Faz queimar nas ruas
Fria noite em chamas
Feito virose
De tempos de inverno
Em crises que chegam
E chegam com você
Linda e traiçoeira
Faz queimar
Me faz arder
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Lua cheia que me chama
Faz queimar nas ruas
Fria noite em chamas
Feito virose
De tempos de inverno
Em crises que chegam
E chegam com você
Linda e traiçoeira
Faz queimar
Me faz arder
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Feito areia
Como um ponto de luz
Num refluxo brilhante
Some em névoa gelada
Um espelho quebrado
Em reflexo distante
De caminhos tortos
Em paralelas tristes
É passageiro constante
Desperta desejo
Pretensão de idéias
Por instantes
Mas some... feito areia
Na água e no vento
Por momento
Atordoante...
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Num refluxo brilhante
Some em névoa gelada
Um espelho quebrado
Em reflexo distante
De caminhos tortos
Em paralelas tristes
É passageiro constante
Desperta desejo
Pretensão de idéias
Por instantes
Mas some... feito areia
Na água e no vento
Por momento
Atordoante...
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011
A rua das folhas mortas
Era branco, feito neve
De um outono tardio
Forrava o chão, lágrimas claras
Quase um suspiro, desesperança
Despregando ao vento
Ao tempo
Aos tantos...
Das histórias de uma rua
Ruas da cidade
Em tempo de folhas mortas
O despregar do vento
É como um criar da vontade
Para querer sentir... saudade!
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De um outono tardio
Forrava o chão, lágrimas claras
Quase um suspiro, desesperança
Despregando ao vento
Ao tempo
Aos tantos...
Das histórias de uma rua
Ruas da cidade
Em tempo de folhas mortas
O despregar do vento
É como um criar da vontade
Para querer sentir... saudade!
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quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Pulsa
Na levada, coração
Forte e firme
Consciência em vibração
Nas notas em melodia
De um dia cinza
Chuva em agonia
Triste e fria
Vontade...
Pulsa firme
Inteiro, em metades
Marcelo Diniz
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Forte e firme
Consciência em vibração
Nas notas em melodia
De um dia cinza
Chuva em agonia
Triste e fria
Vontade...
Pulsa firme
Inteiro, em metades
Marcelo Diniz
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terça-feira, 30 de agosto de 2011
Pergaminho
Que pula pela alma
Risca um prego
Bate a faca
E cai, em navalha fria
Do chão duro
Em cabeça macia
E escorre, em desejo
De gota em gota
Suspiro em sussurro
Até o último desejo
O último gosto
O próximo muro...
Marcelo Diniz
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Risca um prego
Bate a faca
E cai, em navalha fria
Do chão duro
Em cabeça macia
E escorre, em desejo
De gota em gota
Suspiro em sussurro
Até o último desejo
O último gosto
O próximo muro...
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Passado
Desperta em mim
Além do encanto
Váriações emotivas
De um contínuo pranto
Que me surge...
Aos montes, aos tantos
Em momentos confusos
Da mente turbulenta
A velha cadeira vazia
A grande mesa cinzenta
O corredor escuro
O quarto nublado
O quadro torto e enrugado...
Marcelo Diniz
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Além do encanto
Váriações emotivas
De um contínuo pranto
Que me surge...
Aos montes, aos tantos
Em momentos confusos
Da mente turbulenta
A velha cadeira vazia
A grande mesa cinzenta
O corredor escuro
O quarto nublado
O quadro torto e enrugado...
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sábado, 20 de agosto de 2011
Chuva
E cai a chuva
Em tarde cinza
De tempos atrás
Onde caía a ficha
Hoje caio eu
Além da risca
Um sussurro soturno
Nos cantos da alma
Inquietude distante
Constante tensão em calma
Hoje caio eu
Tensa reflexão
Cai o rei de copas
Cai o espelho
Caio eu
Em contradição!
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Em tarde cinza
De tempos atrás
Onde caía a ficha
Hoje caio eu
Além da risca
Um sussurro soturno
Nos cantos da alma
Inquietude distante
Constante tensão em calma
Hoje caio eu
Tensa reflexão
Cai o rei de copas
Cai o espelho
Caio eu
Em contradição!
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Trova da Saudade!
Canto alto a minha trova
Tanto quanto ponho em prova
Dos dias claros em céu pesado
Em alegria vil, tempo nublado
De Camões ao pré-Cordel
Faço versos, rimo tempos
De sonhos loucos e momentos
Me crio em nuvens pelo céu
Trova nostálgica, de sentimentos
Canto em mim, toda a verdade
De um coração por hora em tormentos
Tormentos em mim, viram saudades
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Tanto quanto ponho em prova
Dos dias claros em céu pesado
Em alegria vil, tempo nublado
De Camões ao pré-Cordel
Faço versos, rimo tempos
De sonhos loucos e momentos
Me crio em nuvens pelo céu
Trova nostálgica, de sentimentos
Canto em mim, toda a verdade
De um coração por hora em tormentos
Tormentos em mim, viram saudades
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Entrelaçado
Um abraço
Tão apertado
Desses que prendem
Feito laço
Como um último suspiro
O apito final
Sinal de alerta
Em busca de um chão
Afago apertado
Desses entrelaçados
Que de tão encostado
Me troca até o coração!
Marcelo Diniz
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Tão apertado
Desses que prendem
Feito laço
Como um último suspiro
O apito final
Sinal de alerta
Em busca de um chão
Afago apertado
Desses entrelaçados
Que de tão encostado
Me troca até o coração!
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quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Soturno
É também sobre impaciência
Caso platônico de desespero
Me brota em sangue na veia
Me escapa ao centro do espelho
Mas quando?
Quando é você?
Já cansei de mim...
Sem rimas conexas
Nos anéis tortos
De um planeta perdido
Caindo...
Sem gravidade
Grave... idade...
Verdade...
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Caso platônico de desespero
Me brota em sangue na veia
Me escapa ao centro do espelho
Mas quando?
Quando é você?
Já cansei de mim...
Sem rimas conexas
Nos anéis tortos
De um planeta perdido
Caindo...
Sem gravidade
Grave... idade...
Verdade...
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terça-feira, 9 de agosto de 2011
Fato escorrido
Mas quem é que me salva?
Já é uma briga tão dura
Tão dificil lutar contra
Vencido por mim mesmo
Algum eu oculto
Que me sopra prosas
Em versos e vultos
No caminho da chuva
Das minhas limitações
Seria quase um pleonasmo
Falar que é uma dor que dói
Mas é fato, marcado
Rasgado e doído
E quem é que me salva?
Do pleonasmo? do fato?
Do choro escorrido ...
Marcelo Diniz
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Já é uma briga tão dura
Tão dificil lutar contra
Vencido por mim mesmo
Algum eu oculto
Que me sopra prosas
Em versos e vultos
No caminho da chuva
Das minhas limitações
Seria quase um pleonasmo
Falar que é uma dor que dói
Mas é fato, marcado
Rasgado e doído
E quem é que me salva?
Do pleonasmo? do fato?
Do choro escorrido ...
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domingo, 7 de agosto de 2011
Círculo Vicioso!
Embriagado de mim mesmo
Por vezes acho que é vicio
Em outras um triste ofício
O fato é que é constante
Um ciclo inebriante
De outrora distante
Força azul
Em natureza brilhante
De forma homeopatica
Vou tomando de copo em copo
Saboreando cado dose
Até naufragar
Na minha eterna
Overdose
Marcelo Diniz
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Por vezes acho que é vicio
Em outras um triste ofício
O fato é que é constante
Um ciclo inebriante
De outrora distante
Força azul
Em natureza brilhante
De forma homeopatica
Vou tomando de copo em copo
Saboreando cado dose
Até naufragar
Na minha eterna
Overdose
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Pleno
Por momentos, por vezes
Longe das vozes
Em torno do céu
Numa fuga alucinada
Indo contra a maré
Torna piso em nuvem
Um dia de cada vez
Dói na utopia que me veste
Esqueço então tudo que não foi!
Marcelo Diniz
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Longe das vozes
Em torno do céu
Numa fuga alucinada
Indo contra a maré
Torna piso em nuvem
Um dia de cada vez
Dói na utopia que me veste
Esqueço então tudo que não foi!
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quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Poesia Rápida
Uma poesia rápida
E barata, igual vinho
Desses, de ressaca
Que sai no susto
Feroz como um tapa
Que deita e rola
Que engorda mas não mata
Que tira o sono
E depois sorrateira resgata
Que começa sem rumo
Passeia no acaso
Toma corpo no talvez
E então acaba!
Marcelo Diniz
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E barata, igual vinho
Desses, de ressaca
Que sai no susto
Feroz como um tapa
Que deita e rola
Que engorda mas não mata
Que tira o sono
E depois sorrateira resgata
Que começa sem rumo
Passeia no acaso
Toma corpo no talvez
E então acaba!
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Ciber Humano
E vejo o além
Com olhos que não são meus
Seja perto ou longe
Apenas espero que seja
Por onde...
Até que então encontre
Onde descansam os seus
Voando ao diesel
Da pseudo filosofia
Com dentes de leão
Em porcelana
Com fúria de tufão
Em agonia
Mas se é um homem de lata
Pra que ter coração?
Ciber Humano, pseudo filosofia
Em van agonia
Desliga o botão!
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Com olhos que não são meus
Seja perto ou longe
Apenas espero que seja
Por onde...
Até que então encontre
Onde descansam os seus
Voando ao diesel
Da pseudo filosofia
Com dentes de leão
Em porcelana
Com fúria de tufão
Em agonia
Mas se é um homem de lata
Pra que ter coração?
Ciber Humano, pseudo filosofia
Em van agonia
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terça-feira, 2 de agosto de 2011
Vaso
E quem salva os vasos?
Soltos nos cantos
Desencanto florido
Regado de amarguras
Da próxima consulta
Numa triste e fria
Sala de espera
Quem dera fosse um vaso
Que me olha pelo espelho
Do azulejo
...triste espera
- Humano? quem dera
*E assim começo com o processo da Pocket Poesia, a primeira escrita direto na tela do smartphone, numa triste e fria sala de espera... *
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Soltos nos cantos
Desencanto florido
Regado de amarguras
Da próxima consulta
Numa triste e fria
Sala de espera
Quem dera fosse um vaso
Que me olha pelo espelho
Do azulejo
...triste espera
- Humano? quem dera
*E assim começo com o processo da Pocket Poesia, a primeira escrita direto na tela do smartphone, numa triste e fria sala de espera... *
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segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Em tempo!
A visão já não chega
Em outrora de fato
De caçador voraz
Sem presas
Perdendo ao tempo
Ficando ao relento
Procurando uma caverna
Um abrigo capaz
Onde fosse possivel
Apenas deitar
E descansar
Em paz!
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Em outrora de fato
De caçador voraz
Sem presas
Perdendo ao tempo
Ficando ao relento
Procurando uma caverna
Um abrigo capaz
Onde fosse possivel
Apenas deitar
E descansar
Em paz!
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domingo, 31 de julho de 2011
Tijolos e fumaça!
Os barracos da cidade
Porcelanas borradas
Em tijolos de gente
Amontoados
Emparedados
Formam ruas com triste caminho
De olhos cansados
Do medo das esquinas
Andando por muros
De tijolos sozinhos
Correndo do tempo
Fazendo um momento
Um borrão em fumaça...
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Porcelanas borradas
Em tijolos de gente
Amontoados
Emparedados
Formam ruas com triste caminho
De olhos cansados
Do medo das esquinas
Andando por muros
De tijolos sozinhos
Correndo do tempo
Fazendo um momento
Um borrão em fumaça...
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sexta-feira, 29 de julho de 2011
Ondas inquietas
Inquietude da alma
Por fraqueza do ser
Momentos em que o universo
Te avisa, te segura
Mas voce insiste
E atira-se em busca
No rumo da lua, na rua
Voce pensa que é maior
Que é suficiente, de fato
Mas é grão
Areia ao vento
Pequeno e fraco
Alma cansada, embates da vida
Herança sofrida
Em vão, negação
Cabeça em alerta
Daqui por diante
Esperta, desperta
Dispersa...
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Por fraqueza do ser
Momentos em que o universo
Te avisa, te segura
Mas voce insiste
E atira-se em busca
No rumo da lua, na rua
Voce pensa que é maior
Que é suficiente, de fato
Mas é grão
Areia ao vento
Pequeno e fraco
Alma cansada, embates da vida
Herança sofrida
Em vão, negação
Cabeça em alerta
Daqui por diante
Esperta, desperta
Dispersa...
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terça-feira, 26 de julho de 2011
Paralelas
Passei um bom tempo
Vendo a vida pelo vão da janela
Retas que abriam o mundo
Em abrigo escudo
Me deixavam ileso
Vento celeste em azul momento
Abriu o horizonte em pontos difusos
Agora eram vãos de árvores, dos fios
Retas distantes
E um frio confuso
...retas paradas
Paralelas
Que separam
Minha visão e o mundo
Paralelas
Onde eu paro
Para ela...
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Vendo a vida pelo vão da janela
Retas que abriam o mundo
Em abrigo escudo
Me deixavam ileso
Vento celeste em azul momento
Abriu o horizonte em pontos difusos
Agora eram vãos de árvores, dos fios
Retas distantes
E um frio confuso
...retas paradas
Paralelas
Que separam
Minha visão e o mundo
Paralelas
Onde eu paro
Para ela...
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Pulsar
Marcas e marcas
Por horas e horas
As dores do mundo
Nas dores do EU
Coração que não é de lata
Mas as vezes, duvido que bata
Abrigo, no peito
Carrasco inimigo
De um crime perfeito
Escondido
Enquanto eu permito
Coração aflito
Me bata...
Me amanse...
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Por horas e horas
As dores do mundo
Nas dores do EU
Coração que não é de lata
Mas as vezes, duvido que bata
Abrigo, no peito
Carrasco inimigo
De um crime perfeito
Escondido
Enquanto eu permito
Coração aflito
Me bata...
Me amanse...
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Que deveras sente!
Estranha arte
Que estampa um sorriso
Que aquece a alma
Que me flagela em partes
Dos caminhos tortos
E das alegrias constantes
De um olhar puro
De um pesar em dor, distante
A mão que apunhala
É a mesma que escreve em prosa
Rabisca com um punhal afiado
O espinho, no caminho da rosa
Passa o tempo, e passa a noite
Em dor contínua, em instantes
De um anjo caído e ofuscante
Em uma arte que me parte, cortante!
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Que estampa um sorriso
Que aquece a alma
Que me flagela em partes
Dos caminhos tortos
E das alegrias constantes
De um olhar puro
De um pesar em dor, distante
A mão que apunhala
É a mesma que escreve em prosa
Rabisca com um punhal afiado
O espinho, no caminho da rosa
Passa o tempo, e passa a noite
Em dor contínua, em instantes
De um anjo caído e ofuscante
Em uma arte que me parte, cortante!
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domingo, 24 de julho de 2011
Dispersa
Muito abaixo
Do nível do mar
De forma submersa
Nas entranhas do mundo
Dispersa...
Em absoluto segredo
Profundo
Engasga a alma
Em refluxo de maré
Abissal momento
De flagelo distante
Dolorido e constante
No exato momento
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Do nível do mar
De forma submersa
Nas entranhas do mundo
Dispersa...
Em absoluto segredo
Profundo
Engasga a alma
Em refluxo de maré
Abissal momento
De flagelo distante
Dolorido e constante
No exato momento
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quinta-feira, 21 de julho de 2011
Amizade
De forma egoísta
Rotulamos em pessoas
Das que nos cercam
Das que nos somem
Das que nos faltam
Das que nos morrem
Mas e os momentos?
Aquele amigo de um momento só?
Aquela mão que te puxa do buraco?
Anjo da guarda materializado?
De forma egoísta esquecemos
Somos feitos de momento
Somos um momento
De agora, até o fim!
Amizades para a vida toda
Amizades para o resto da semana
Amizades até o fim do dia
Amizades até o final do show
E que sejam sempre
Dias melhores!
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Rotulamos em pessoas
Das que nos cercam
Das que nos somem
Das que nos faltam
Das que nos morrem
Mas e os momentos?
Aquele amigo de um momento só?
Aquela mão que te puxa do buraco?
Anjo da guarda materializado?
De forma egoísta esquecemos
Somos feitos de momento
Somos um momento
De agora, até o fim!
Amizades para a vida toda
Amizades para o resto da semana
Amizades até o fim do dia
Amizades até o final do show
E que sejam sempre
Dias melhores!
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Mea Culpa
Meia noite, meia vida
Insônia de um dia
Que vai nascer atrasado
Interrupção de uma vida
Antes de juntar em feto
Triste começo
Desafetos, do mundo novo
Retrocesso de um mundo louco
O sangue corre
O Sol brilha
A Terra gira
Por simples falta de opção
Mea culpa, intenso
Admirável e propenso
Platônico mundo cão!
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Insônia de um dia
Que vai nascer atrasado
Interrupção de uma vida
Antes de juntar em feto
Triste começo
Desafetos, do mundo novo
Retrocesso de um mundo louco
O sangue corre
O Sol brilha
A Terra gira
Por simples falta de opção
Mea culpa, intenso
Admirável e propenso
Platônico mundo cão!
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quarta-feira, 20 de julho de 2011
Black Hole! (ou O Nada Infinito)
Já passei por dias
Em que fui céu
Ventando ao léu
E vagando ao bel prazer
Já passei por dias
Em que fui chão
Sólido e gelado
Firme e arenoso
Constante, confuso
Mas tem dias além
Momentos que sou buraco negro
Abraçando o mundo
Engolindo o universo
Tragando feito fumaça
Toda essa falta de emoção
Todas essas almas em vão
Respingando no vácuo
Absorvendo enfim
O acumulo do nada!
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Em que fui céu
Ventando ao léu
E vagando ao bel prazer
Já passei por dias
Em que fui chão
Sólido e gelado
Firme e arenoso
Constante, confuso
Mas tem dias além
Momentos que sou buraco negro
Abraçando o mundo
Engolindo o universo
Tragando feito fumaça
Toda essa falta de emoção
Todas essas almas em vão
Respingando no vácuo
Absorvendo enfim
O acumulo do nada!
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sábado, 16 de julho de 2011
Das minhas vidas!
Quando você foi pedra
Eu fui chão
Escoando em buracos
Momentos passados
Em vão
Quando você foi rio
Eu fui margem
De apoio contínuo
Em paralelas difusas
De idéias confusas
Quando você foi nuvem
Eu fui céu
No esplendor do momento
Esculpindo as formas ao vento
Imortal e intenso
Quando você foi sangue
Eu fui carne
Flagelado e ferido
Sem escudo nem abrigo
Dilacerado em emoção
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Eu fui chão
Escoando em buracos
Momentos passados
Em vão
Quando você foi rio
Eu fui margem
De apoio contínuo
Em paralelas difusas
De idéias confusas
Quando você foi nuvem
Eu fui céu
No esplendor do momento
Esculpindo as formas ao vento
Imortal e intenso
Quando você foi sangue
Eu fui carne
Flagelado e ferido
Sem escudo nem abrigo
Dilacerado em emoção
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Sorrateira
Maldita e sorrateira
Lua cheia
Das minhas inquietudes
Momento febril
Partindo rumo ao nada
Pelo simples ato de ir
Sem rumo, sem nada
Sem fim...
Partindo lua cheia
Sorrateira
Cheia... de mim!
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Lua cheia
Das minhas inquietudes
Momento febril
Partindo rumo ao nada
Pelo simples ato de ir
Sem rumo, sem nada
Sem fim...
Partindo lua cheia
Sorrateira
Cheia... de mim!
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quarta-feira, 13 de julho de 2011
Oculto Infortúnio
Movido por um EU
Que nem sempre está presente
Onde o nunca ou quase
Brota de repente
Tal qual a lua
Que insiste em povoar as manhãs
No alto das 10
Disputa espaço com o Sol
Mancha o azul
Por simples questão do querer
E mesmo ofuscada
Prende mais minha atenção
Que o próprio astro rei
A lua é um heterônimo do céu
Escrevendo em prosa
Os infortúnios noturnos
De uma noite que custa a chegar
De uma lua que custa a ocultar
Marcelo Diniz
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Que nem sempre está presente
Onde o nunca ou quase
Brota de repente
Tal qual a lua
Que insiste em povoar as manhãs
No alto das 10
Disputa espaço com o Sol
Mancha o azul
Por simples questão do querer
E mesmo ofuscada
Prende mais minha atenção
Que o próprio astro rei
A lua é um heterônimo do céu
Escrevendo em prosa
Os infortúnios noturnos
De uma noite que custa a chegar
De uma lua que custa a ocultar
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terça-feira, 12 de julho de 2011
Galáctico
Uma fagulha que pisca
Num espaço qualquer
Cercada de sonhos
De incerteza
Cercada de um tempo
Em rara beleza
Em reflexo brilha
No mar galáctico
Constelações oceânicas
Ondas de energia
Vibração
Em ondas curtas
Vibra a ação
De uma música
Que ainda não tocou...
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Num espaço qualquer
Cercada de sonhos
De incerteza
Cercada de um tempo
Em rara beleza
Em reflexo brilha
No mar galáctico
Constelações oceânicas
Ondas de energia
Vibração
Em ondas curtas
Vibra a ação
De uma música
Que ainda não tocou...
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segunda-feira, 11 de julho de 2011
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Portátil Engano
Tudo ao alcance
Um simples toque, um botão
Universo todo gira
Brilho nos olhos
Sopro de furacão
A compatibilidade portátil
E na cabeça, a negação
Por horas e horas pensando
Em desordem, confusão
Puro encanto, errado
Outro engano, outro momento
Desligado ...
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Um simples toque, um botão
Universo todo gira
Brilho nos olhos
Sopro de furacão
A compatibilidade portátil
E na cabeça, a negação
Por horas e horas pensando
Em desordem, confusão
Puro encanto, errado
Outro engano, outro momento
Desligado ...
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quarta-feira, 22 de junho de 2011
Passos passados
Caminho torto
Voce estica a mão
Abre os braços para um irmão
E recebe um tapa
No meio do rosto
Que te escorre em lágrima
Salgada, sem gosto
Triste e puro desgosto
Mas já aprendi a não criar muros
E também não tenho a santidade
Para oferecer a outra face
Pego o pedaço e transformo em pó
Escarro em barro, em mapas de espinho
E coloco aos poucos no chão
Em retrovisão viram passos
Passos passados... do meu caminho...
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Voce estica a mão
Abre os braços para um irmão
E recebe um tapa
No meio do rosto
Que te escorre em lágrima
Salgada, sem gosto
Triste e puro desgosto
Mas já aprendi a não criar muros
E também não tenho a santidade
Para oferecer a outra face
Pego o pedaço e transformo em pó
Escarro em barro, em mapas de espinho
E coloco aos poucos no chão
Em retrovisão viram passos
Passos passados... do meu caminho...
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domingo, 12 de junho de 2011
O Caçador De Estação
E até onde importa?
Qual o limite?
Da base desesperada
Da noite fria
Do quarto escuro
Da estrada calada
Parada...
E até onde aguenta?
Enquanto a lua brilhar
Na altura do terceiro andar
Criando um desejo extremo
De pular e voar
Antes que o Sol apareça
Antes que abram a minha cabeça
Até que o Sol se esqueça
E já não mais aqueça
E então parar?
Depois disso tanto faz
O Sol descansa em breu
E tudo descansa em paz!
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Qual o limite?
Da base desesperada
Da noite fria
Do quarto escuro
Da estrada calada
Parada...
E até onde aguenta?
Enquanto a lua brilhar
Na altura do terceiro andar
Criando um desejo extremo
De pular e voar
Antes que o Sol apareça
Antes que abram a minha cabeça
Até que o Sol se esqueça
E já não mais aqueça
E então parar?
Depois disso tanto faz
O Sol descansa em breu
E tudo descansa em paz!
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sábado, 11 de junho de 2011
Ensaio sobre os segundos
Pelo canto do olho
Te vejo passar
Sorrateiramente pela beirada
Um vulto pretencioso
Dos meus momentos ociosos
Alucinações do medo
Ou anseios, vontades
Teria voce escapado?
Do ultimo espelho?
Em retrovisão
Ofegante respiração
Da tênue linha
Que separa os segundos
De um relógio parado
Esperando o próximo tic
O próximo tac
Além, mas em partes
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Te vejo passar
Sorrateiramente pela beirada
Um vulto pretencioso
Dos meus momentos ociosos
Alucinações do medo
Ou anseios, vontades
Teria voce escapado?
Do ultimo espelho?
Em retrovisão
Ofegante respiração
Da tênue linha
Que separa os segundos
De um relógio parado
Esperando o próximo tic
O próximo tac
Além, mas em partes
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Incontrolável Não
A utopia de um louco
Que pula da ponte
E mergulha fundo
Mesmo sem saber se tem rio
Se tem água, ou se tem mundo
Apenas vai
Movido pela incontrolável
A força da incerteza
Do acaso absoluto
Do respiro em silêncio
Num momento de luto
A incontrolável força
Da negação, do desafio, do não
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Que pula da ponte
E mergulha fundo
Mesmo sem saber se tem rio
Se tem água, ou se tem mundo
Apenas vai
Movido pela incontrolável
A força da incerteza
Do acaso absoluto
Do respiro em silêncio
Num momento de luto
A incontrolável força
Da negação, do desafio, do não
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sábado, 4 de junho de 2011
Esquinas!
Mas não importa
Você pode estar com o rumo
O caminho todo traçado na cabeça
Mas é só piscar os olhos
E a vida te joga numa esquina
Esquina qualquer
E te força a tomar coragem
A enfrentar o cruzamento
A passar pelo sinal
A passar em branco
Numa esquina fria
Com os humilhados, enrolados
Jornais e papel, noticias humanas
Tropeçados pela certeza
Que a vida bate
Que a vida derruba
Que a mão esticada, é recolhida
Numa esquina qualquer
Dessas que dá calor
A esquina do lábio
Que forma o sorriso
E te força a tomar coragem
E perder o juízo
Marcelo Diniz
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Você pode estar com o rumo
O caminho todo traçado na cabeça
Mas é só piscar os olhos
E a vida te joga numa esquina
Esquina qualquer
E te força a tomar coragem
A enfrentar o cruzamento
A passar pelo sinal
A passar em branco
Numa esquina fria
Com os humilhados, enrolados
Jornais e papel, noticias humanas
Tropeçados pela certeza
Que a vida bate
Que a vida derruba
Que a mão esticada, é recolhida
Numa esquina qualquer
Dessas que dá calor
A esquina do lábio
Que forma o sorriso
E te força a tomar coragem
E perder o juízo
Marcelo Diniz
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terça-feira, 31 de maio de 2011
As folhas, de algum outono!
Da outrora, algum tempo
Inverno em outono
Em herança frenética
Da lembrança genética
Sinto o cheiro das folhas
O tronco eucaliptico
Da corte em devaneio
Ribanceira abaixo
Em batalha sangrenta
Confronto apocalíptico
De tantos, muitos se foram
Num golpe fatal
Sem pensar no perigo
Outros caíram abatidos
Sangrando na relva
Agonizantes feridos
Numa flecha veloz
De um voraz inimigo
Senti a goela quente
Num ultimo suspiro
Cai no caminho, aflito
E a ultima lembrança
... o cheiro das folhas
No colo do eucalipto!
Marcelo Diniz
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Inverno em outono
Em herança frenética
Da lembrança genética
Sinto o cheiro das folhas
O tronco eucaliptico
Da corte em devaneio
Ribanceira abaixo
Em batalha sangrenta
Confronto apocalíptico
De tantos, muitos se foram
Num golpe fatal
Sem pensar no perigo
Outros caíram abatidos
Sangrando na relva
Agonizantes feridos
Numa flecha veloz
De um voraz inimigo
Senti a goela quente
Num ultimo suspiro
Cai no caminho, aflito
E a ultima lembrança
... o cheiro das folhas
No colo do eucalipto!
Marcelo Diniz
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sexta-feira, 27 de maio de 2011
Pedra
Uma pedra no caminho
Dessas que brotam do asfalto
E a gente passa e chuta
Pedaço de chão sozinho
Natureza morta
Em pedra bruta
Dos momentos que rodam
E nos rondam
Em desejos que brotam
Em força bruta me faço
Me desprego do chão
E do mundo, sou pedaço!
Marcelo Diniz
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Dessas que brotam do asfalto
E a gente passa e chuta
Pedaço de chão sozinho
Natureza morta
Em pedra bruta
Dos momentos que rodam
E nos rondam
Em desejos que brotam
Em força bruta me faço
Me desprego do chão
E do mundo, sou pedaço!
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quinta-feira, 26 de maio de 2011
19:00 post meridiem
Sem rumo
Sai caminhando
Procurando um beco escuro
Onde eu pudesse gritar
Gritar ao vento, sem barulho
Tentando achar um sentindo
Achar um além
Gritando sem rumo
Num beco sem fim
Atrás de um ombro
Atrás de uma saída
Atrás de mim
Enfim...
Caminhando
Atrás de um beco
No meu rosto
Cicatriz exposta
Um ditador deposto
Um sinal de vida
Ou um suspiro em falência
Um buraco torto, sem vida, morto!
Marcelo Diniz
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Sai caminhando
Procurando um beco escuro
Onde eu pudesse gritar
Gritar ao vento, sem barulho
Tentando achar um sentindo
Achar um além
Gritando sem rumo
Num beco sem fim
Atrás de um ombro
Atrás de uma saída
Atrás de mim
Enfim...
Caminhando
Atrás de um beco
No meu rosto
Cicatriz exposta
Um ditador deposto
Um sinal de vida
Ou um suspiro em falência
Um buraco torto, sem vida, morto!
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quinta-feira, 19 de maio de 2011
Atores na Torre
Apagam-se as luzes,
Fecham-se as cortinas
E os atores ainda em cena
O final de mais um espetáculo
E os atores éramos nós,
Que pena !
No final tudo vira farra,
Uma grande orgia
E isso vai passando,
Por anos, meses, dias
Até que o protagonista
Esquece a fala, e para
Sem decorar o papel
Apenas pessoa
Atuando nessa estranha e confusa
Torre de Babel
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Fecham-se as cortinas
E os atores ainda em cena
O final de mais um espetáculo
E os atores éramos nós,
Que pena !
No final tudo vira farra,
Uma grande orgia
E isso vai passando,
Por anos, meses, dias
Até que o protagonista
Esquece a fala, e para
Sem decorar o papel
Apenas pessoa
Atuando nessa estranha e confusa
Torre de Babel
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quarta-feira, 18 de maio de 2011
Longe De Tudo
Mira a margem e joga
Isca fisga e rasga
Mira o fundo e pula
Espera o ar que sobra
Dentro da ultima esperança
Em bolhas de momentos
Gira ao fundo e volta
Num tufão relâmpago
Ondas revoltas
Limbo espesso em dorso
Marcelo Diniz
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Isca fisga e rasga
Mira o fundo e pula
Espera o ar que sobra
Dentro da ultima esperança
Em bolhas de momentos
Gira ao fundo e volta
Num tufão relâmpago
Ondas revoltas
Limbo espesso em dorso
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terça-feira, 17 de maio de 2011
Lua cheia
Era lua cheia
Grande e cinza
Parada no céu
Lua cheia de nada
Uma doce ilusão
Lua dos olhos seus
E eram olhos cheios
De vontades
De idéias
De razões
Tal qual a lua
No topo do céu, parada
Um grande e cinza
Pedaço de sonho
Pedaço de nada!
Marcelo Diniz
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Grande e cinza
Parada no céu
Lua cheia de nada
Uma doce ilusão
Lua dos olhos seus
E eram olhos cheios
De vontades
De idéias
De razões
Tal qual a lua
No topo do céu, parada
Um grande e cinza
Pedaço de sonho
Pedaço de nada!
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segunda-feira, 16 de maio de 2011
Inverno em mim...
E quando bate o inverno
A poesia também aflora
Acho que busco palavras quentes
Que esquentem a alma
Da janela olho para uma estrela
E da estrela avisto o fim
Luz que brilha e já não existe
Um passado, presente
Tal qual saudade
Que passa, que fica
Ausente
Só passado, em mente...
Da janela olho uma estrela
E dentro do brilho busco um calor
Que aqueça enfim
Esse inverno em mim...
Marcelo Diniz
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A poesia também aflora
Acho que busco palavras quentes
Que esquentem a alma
Da janela olho para uma estrela
E da estrela avisto o fim
Luz que brilha e já não existe
Um passado, presente
Tal qual saudade
Que passa, que fica
Ausente
Só passado, em mente...
Da janela olho uma estrela
E dentro do brilho busco um calor
Que aqueça enfim
Esse inverno em mim...
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domingo, 15 de maio de 2011
Reflexos
Um papo reto
Do torto ao direto
Sem delongas
Sem rodeios
Sem clichê
Sempre alerta, esperto
Ao menos sincero
Sem ombro amigo
Sem mão do carrasco
Sem juiz ou júri
Sincero comigo
Que seja honesto
Só assim consigo encarar
De cabeça erguida
Dentro dos olhos
Em reflexo inteiro
Aquela figura perdida
Estampada no centro
Do meu espelho!
Marcelo Diniz
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Do torto ao direto
Sem delongas
Sem rodeios
Sem clichê
Sempre alerta, esperto
Ao menos sincero
Sem ombro amigo
Sem mão do carrasco
Sem juiz ou júri
Sincero comigo
Que seja honesto
Só assim consigo encarar
De cabeça erguida
Dentro dos olhos
Em reflexo inteiro
Aquela figura perdida
Estampada no centro
Do meu espelho!
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segunda-feira, 25 de abril de 2011
A Pluralidade Singular!
Mas até no amor
Nosso egoísmo colocou rótulos
É amor de mãe
É amor de amigo
É amor de amantes
Dividimos de forma violenta
O que é indivísivel
Separamos para justificar
Nosso tolo sentimento de posse
É a diferença entre o ser amor
Estar amor
Cultivar amor
Amor é singular, e plural
Sentimento amplo, que forma um
Um estado universal. plurilateral
O amor é essa força maior
É a energia que vibra
Pulsa ao redor
É a natureza
É o espaço sideral
É o conforto
De quem já tentou, mas perdeu
É a mão que segura de pé
E mantém vivo
Mesmo esses que se dizem ateus!
Marcelo Diniz
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Nosso egoísmo colocou rótulos
É amor de mãe
É amor de amigo
É amor de amantes
Dividimos de forma violenta
O que é indivísivel
Separamos para justificar
Nosso tolo sentimento de posse
É a diferença entre o ser amor
Estar amor
Cultivar amor
Amor é singular, e plural
Sentimento amplo, que forma um
Um estado universal. plurilateral
O amor é essa força maior
É a energia que vibra
Pulsa ao redor
É a natureza
É o espaço sideral
É o conforto
De quem já tentou, mas perdeu
É a mão que segura de pé
E mantém vivo
Mesmo esses que se dizem ateus!
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sábado, 23 de abril de 2011
Pare - Pense - Passe
Um espetáculo alucinado
De bailarinas metálicas
Dançando e virando
Por rumos variados
Em todo tempo, em tempo errado
Tempos de CiberSelva
Com sinais de deslocamento
Em tempo errado, em todo tempo
E ainda atrasado, acelerado
Quase maluco, espaço - tempo - buraco
Logo ali na frente é o ponto final
Hora de saltar, redemoinho
Fim da linha, do caminho, ou quem sabe
É apenas o verso, que de forma astuta
Encontrou o seu final, sozinho!
Marcelo Diniz
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De bailarinas metálicas
Dançando e virando
Por rumos variados
Em todo tempo, em tempo errado
Tempos de CiberSelva
Com sinais de deslocamento
Em tempo errado, em todo tempo
E ainda atrasado, acelerado
Quase maluco, espaço - tempo - buraco
Logo ali na frente é o ponto final
Hora de saltar, redemoinho
Fim da linha, do caminho, ou quem sabe
É apenas o verso, que de forma astuta
Encontrou o seu final, sozinho!
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quarta-feira, 20 de abril de 2011
Pão e Circo
Calo e parto
Inibido por um aquém
Rodo e paro
Cada passo
Um minuto
Numa noite, na calada
Súbita parada
Tem espaço ainda?
Ao redor um "muito obrigado"
Numa placa de fumaça
Com a brisa forte
Indo e espalhando
Antes que seja tarde, ou nunca!
Marcelo Diniz
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Inibido por um aquém
Rodo e paro
Cada passo
Um minuto
Numa noite, na calada
Súbita parada
Tem espaço ainda?
Ao redor um "muito obrigado"
Numa placa de fumaça
Com a brisa forte
Indo e espalhando
Antes que seja tarde, ou nunca!
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segunda-feira, 11 de abril de 2011
Do acaso...
Um gosto amargo na boca
Lábios adormecidos
Um tiro à queima roupa
No devaneio das idéias
Mas aqui fora é tudo claro
Sobra luz, ofusca...
Preciso da paz densa
Em rocha bruta
Relógio sem ponteiros
De um tempo incapaz
Em "espiritus fortis"
Tempos de paz...
Marcelo Diniz
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Lábios adormecidos
Um tiro à queima roupa
No devaneio das idéias
Mas aqui fora é tudo claro
Sobra luz, ofusca...
Preciso da paz densa
Em rocha bruta
Relógio sem ponteiros
De um tempo incapaz
Em "espiritus fortis"
Tempos de paz...
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domingo, 10 de abril de 2011
Espelho!
Outra vez outonO
L..................L
H.................H
O.................O
S
...................N
N.................O
O
...................C
C.................H
É.................Ã
Um espelho tortO
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quarta-feira, 6 de abril de 2011
Vícios & Virtudes
Tudo o que tinha de virtude
Sempre foi gritado como defeito
Era uma rua com muitos buracos
Não dava nem para caminhar direito
Um triste caminho
Engolido, e não mastigado
A palo seco
Entalado
Um sistema falido, enlatado
E uma única certeza
O universo paralelo
... de fato era um lugar real
Pena que tinha sido jogado
Do lado errado...
Marcelo Diniz
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Sempre foi gritado como defeito
Era uma rua com muitos buracos
Não dava nem para caminhar direito
Um triste caminho
Engolido, e não mastigado
A palo seco
Entalado
Um sistema falido, enlatado
E uma única certeza
O universo paralelo
... de fato era um lugar real
Pena que tinha sido jogado
Do lado errado...
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terça-feira, 5 de abril de 2011
Lágrima Rubra
Que escorre quente
Pelo ventre
Volúpia que sacia
Coração em chamas
Uma noite fria
Um riso irônico no rosto
Olhos de dúvida
Peito ofegante
Impulsos inconstantes
Retira devagar... rígido
Lambuzado, como um choro
E pinga em gotas pelo chão
Brilha em luz, prateado
A lamina desse punhal
E de tanto ser alvejado
Já nem sei qual golpe
Que pode ser o fatal...
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Pelo ventre
Volúpia que sacia
Coração em chamas
Uma noite fria
Um riso irônico no rosto
Olhos de dúvida
Peito ofegante
Impulsos inconstantes
Retira devagar... rígido
Lambuzado, como um choro
E pinga em gotas pelo chão
Brilha em luz, prateado
A lamina desse punhal
E de tanto ser alvejado
Já nem sei qual golpe
Que pode ser o fatal...
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Passageiro clandestino
Eu tenho medo
De pensar nos medos que tenho
Por entre sonhos e muros
Ainda cultivo anseios
Quisera ter passos largos
Largos e certeiros
Pudera caminhar tranqüilo
Passando pelo fim
Voltando até o meio
Quisera, pudera...
Ou quem sabe, quem dera?
Mas... espera!
Passageiro clandestino
Pré-humano de uma pós-humanidade
Voltando até o meio
Buscando-me no começo
E me encontro no caos
No terrível e tranqüilo
Caos atômico
De todo o meu silêncio!
Marcelo Diniz
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De pensar nos medos que tenho
Por entre sonhos e muros
Ainda cultivo anseios
Quisera ter passos largos
Largos e certeiros
Pudera caminhar tranqüilo
Passando pelo fim
Voltando até o meio
Quisera, pudera...
Ou quem sabe, quem dera?
Mas... espera!
Passageiro clandestino
Pré-humano de uma pós-humanidade
Voltando até o meio
Buscando-me no começo
E me encontro no caos
No terrível e tranqüilo
Caos atômico
De todo o meu silêncio!
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sábado, 19 de março de 2011
Sol da minh'alma
Eu seria capaz de escrever
Um livro todo novamente
Sobre tal olhar que me brilha
Sorrateiro me perturba a mente
Eu seria capaz de sentir
O ano inteiro num minuto
Em tantas vidas que já passaram
Tantos pedaços de cada mundo
Sou humano torto e errado
Nem sei porque tanta certeza
De um só Sol apagando a tristeza
De um dia seco, por querer
Já não sei dos anjos caidos
Nem me preocupo com os buracos
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Um livro todo novamente
Sobre tal olhar que me brilha
Sorrateiro me perturba a mente
Eu seria capaz de sentir
O ano inteiro num minuto
Em tantas vidas que já passaram
Tantos pedaços de cada mundo
Sou humano torto e errado
Nem sei porque tanta certeza
De um só Sol apagando a tristeza
De um dia seco, por querer
Já não sei dos anjos caidos
Nem me preocupo com os buracos
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quarta-feira, 16 de março de 2011
Passos no jardim!
Guardo todas as marcas
Do passado em mim
Quem sabe assim
Eu consiga lembrar das boas
E não esquecer
Das que foram ruins
Guardo todos os rumos
Os buracos do engano
Dos que me levaram longe
Tal qual o santo sudário
Guardei algumas lágrimas
Num pedaço de pano
E os sonhos
Esses não guardo até o fim
Planto todos em vida
Germino vontades em momentos
Espalho pedaços de desejos
E renasço de novo em mim!
Marcelo Diniz
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Do passado em mim
Quem sabe assim
Eu consiga lembrar das boas
E não esquecer
Das que foram ruins
Guardo todos os rumos
Os buracos do engano
Dos que me levaram longe
Tal qual o santo sudário
Guardei algumas lágrimas
Num pedaço de pano
E os sonhos
Esses não guardo até o fim
Planto todos em vida
Germino vontades em momentos
Espalho pedaços de desejos
E renasço de novo em mim!
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quarta-feira, 9 de março de 2011
Imortal
Das inúmeras vezes
Em que me peguei falando
...Sozinho, com voce
Ensaiando conversas
Em momentos e lugares
De um presente
Ainda não passado
Intenso e constante
Agora, já é tarde
Tatuei sua imagem
Por todo o mundo
Em todos os passos
Me saltando aos olhos
Em cada instante
Intenso nos sonhos
E nos fatos, constante
Seja em sonho, melodia
Seja em musica, poesia
Brilho eterno
Da estrela dos olhos
De uma nobre idéia
- Imortal em arte!
E tanto quanto posso
De parte em parte
Até chegar ao fim
Imortal, em mim... !
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Em que me peguei falando
...Sozinho, com voce
Ensaiando conversas
Em momentos e lugares
De um presente
Ainda não passado
Intenso e constante
Agora, já é tarde
Tatuei sua imagem
Por todo o mundo
Em todos os passos
Me saltando aos olhos
Em cada instante
Intenso nos sonhos
E nos fatos, constante
Seja em sonho, melodia
Seja em musica, poesia
Brilho eterno
Da estrela dos olhos
De uma nobre idéia
- Imortal em arte!
E tanto quanto posso
De parte em parte
Até chegar ao fim
Imortal, em mim... !
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quarta-feira, 2 de março de 2011
Grão
Uma calma melodia
Fina brisa de uma manhã cinza
De uma névoa quase mórbida
Raio de sol fraco
Com uma vontade até sórdida
Feixe de poeira
Vagando, tão completamente
Pequenos pedaços
De liberdade, em grão
E na palma da mão
Some feito sonho
Insônia de desejos
De um sonho acordado
Até que o sono nos separe!
Marcelo Diniz
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Fina brisa de uma manhã cinza
De uma névoa quase mórbida
Raio de sol fraco
Com uma vontade até sórdida
Feixe de poeira
Vagando, tão completamente
Pequenos pedaços
De liberdade, em grão
E na palma da mão
Some feito sonho
Insônia de desejos
De um sonho acordado
Até que o sono nos separe!
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Cósmico
Já fui luz
E já fui pedra
Hoje sou estrela
Brilhando no céu
No Sol dos seus olhos
De imensa galáxia
Em momentos relâmpagos
Já fui fogo
E perdi no vácuo
Em cometa
Espalhei a nebulosa
Partículas pelo cosmos
Em grão de nuvem
Rosa como o tempo
Brilhando no Sol
Estrela dos seus olhos
Galáxia de partículas
Relâmpago em nebulosa
Pelo cosmos, imenso
Espalhei no vácuo
...já fui céu
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E já fui pedra
Hoje sou estrela
Brilhando no céu
No Sol dos seus olhos
De imensa galáxia
Em momentos relâmpagos
Já fui fogo
E perdi no vácuo
Em cometa
Espalhei a nebulosa
Partículas pelo cosmos
Em grão de nuvem
Rosa como o tempo
Brilhando no Sol
Estrela dos seus olhos
Galáxia de partículas
Relâmpago em nebulosa
Pelo cosmos, imenso
Espalhei no vácuo
...já fui céu
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domingo, 13 de fevereiro de 2011
Indecisão
Outra vez escutava
Sua voz, rouca e tímida
Ao vento sussurrada
Onda de calor, perdida
Sem volume, sem sentido
Sempre eu, na direção
Era catalisador do universo
Para-raio de emoção
Ao longe, rabo de cometa
Me leva, me busca, me perde
Um dia além, indeciso, são!
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Sua voz, rouca e tímida
Ao vento sussurrada
Onda de calor, perdida
Sem volume, sem sentido
Sempre eu, na direção
Era catalisador do universo
Para-raio de emoção
Ao longe, rabo de cometa
Me leva, me busca, me perde
Um dia além, indeciso, são!
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Monólogo da multidão!
E de tanta gente de mentira
Sempre que eu olho ao redor
Já nem acho loucura
Quando me pego falando só
Espelho amigo, que me assusta
Quebro ao meio, vira dois
Comigo já são três
O que será que vem depois?
Peripécias da luz, no canto escapo
Em vulto de sombra me transformo
E com aquele já sou quatro
Disforme transtorno
Os heterônimos nem conto
Porque são tantos, não minto
Mas se pudesse reunir todos num só
A minha figura heterônima seria o quinto
Sou tantos que já falta espaço
Invado até minha privacidade
Dos tantos, muitos quase loucos
E dos loucos, todos em alguma parte
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Sempre que eu olho ao redor
Já nem acho loucura
Quando me pego falando só
Espelho amigo, que me assusta
Quebro ao meio, vira dois
Comigo já são três
O que será que vem depois?
Peripécias da luz, no canto escapo
Em vulto de sombra me transformo
E com aquele já sou quatro
Disforme transtorno
Os heterônimos nem conto
Porque são tantos, não minto
Mas se pudesse reunir todos num só
A minha figura heterônima seria o quinto
Sou tantos que já falta espaço
Invado até minha privacidade
Dos tantos, muitos quase loucos
E dos loucos, todos em alguma parte
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Sonhos, muros e verdades
Um tijolo no muro
Das lamentações árduas
Em concreto momento
De dispersos movimentos
Quebra, lasca, racha
De tanta água que bate
E vento que sopra
Em pedaços se parte
E rolam as pedras
O concreto sai do abstrato
E a vontade é só um sonho
Que ainda não foi sonhado
Marcelo Diniz
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Das lamentações árduas
Em concreto momento
De dispersos movimentos
Quebra, lasca, racha
De tanta água que bate
E vento que sopra
Em pedaços se parte
E rolam as pedras
O concreto sai do abstrato
E a vontade é só um sonho
Que ainda não foi sonhado
Marcelo Diniz
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Sopro de leão!
Maldito fantasma
Um dia morro, para nivelar
E te enfrento, de igual
Volta aos poucos para assombrar
Aproveita da fase quase bipolar
Destrói a calma, viro nau
Mas deixe estar
Só preciso me trancar na caverna
Até a hora em que me encontrar
E ai sim, quando estou junto comigo
Não tem fantasma, não tem muro,
Não tem nada capaz de me segurar
Marcelo Diniz
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Um dia morro, para nivelar
E te enfrento, de igual
Volta aos poucos para assombrar
Aproveita da fase quase bipolar
Destrói a calma, viro nau
Mas deixe estar
Só preciso me trancar na caverna
Até a hora em que me encontrar
E ai sim, quando estou junto comigo
Não tem fantasma, não tem muro,
Não tem nada capaz de me segurar
Marcelo Diniz
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Os tempos são outros...
É o fogo que chora
Dançando na luz do luar
Numa ciranda alucinada
Criança fora do berço
Passeando pela marginal
Na ingenuidade tranquila
Da transloucada selva de pedra
De forma disforme
Do peito com fome
Da ânsia que morre
E de presente, o passado
Cabeça ao lado, meio fio
Novamente atropelado
Mesmo erro, que outra vez não viu!
Marcelo Diniz
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Dançando na luz do luar
Numa ciranda alucinada
Criança fora do berço
Passeando pela marginal
Na ingenuidade tranquila
Da transloucada selva de pedra
De forma disforme
Do peito com fome
Da ânsia que morre
E de presente, o passado
Cabeça ao lado, meio fio
Novamente atropelado
Mesmo erro, que outra vez não viu!
Marcelo Diniz
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Fumaça
Por pura luxúria
Ou uma simples vontade
O fato é que amargura
Hoje sei que troquei o seu amor
Por uma tola vaidade
Outono. era outubro
E num desses caprichos
Peças que a vida nos prega
Fez-se o fogo
E me espalhou em fumaça
E logo quando já me cabias na mão
Escorre por entre os dedos, areia
Momentos, desses que acontecem
Ao bel prazer, me faço então em feridas
E é em arte que amenizo a dor da vida ...
Marcelo Diniz
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Ou uma simples vontade
O fato é que amargura
Hoje sei que troquei o seu amor
Por uma tola vaidade
Outono. era outubro
E num desses caprichos
Peças que a vida nos prega
Fez-se o fogo
E me espalhou em fumaça
E logo quando já me cabias na mão
Escorre por entre os dedos, areia
Momentos, desses que acontecem
Ao bel prazer, me faço então em feridas
E é em arte que amenizo a dor da vida ...
Marcelo Diniz
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Entrelaços
Amanhã
Quando a luz aparecer
E você olhar para trás
Vai perceber cada caminho
Cada erro que pisou
Em nome de uma certeza...
Essa, que você nunca encontrou
Amanhã
Quando a lua chegar
Vai lembrar cada estrela contada
Em sonhos e planos
De cabeças grudadas no chão
Mirando o céu de idéias
Até que a nuvem engolisse
Amanhã
Quando a vontade aflorar
O cheiro e o gosto te brotar na face
De cada momento, como um raio de luz
Vai saber que às vezes o momento tanto faz
Pois o amanhã nos entrelaços da vida
Pode ser de repente, ou nunca mais...
Marcelo Diniz
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Quando a luz aparecer
E você olhar para trás
Vai perceber cada caminho
Cada erro que pisou
Em nome de uma certeza...
Essa, que você nunca encontrou
Amanhã
Quando a lua chegar
Vai lembrar cada estrela contada
Em sonhos e planos
De cabeças grudadas no chão
Mirando o céu de idéias
Até que a nuvem engolisse
Amanhã
Quando a vontade aflorar
O cheiro e o gosto te brotar na face
De cada momento, como um raio de luz
Vai saber que às vezes o momento tanto faz
Pois o amanhã nos entrelaços da vida
Pode ser de repente, ou nunca mais...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
A lua ainda era sua...
Queima como brasa quente
No peito do hemisfério norte
Nos gritos do silêncio eu ouvia
Em suplícios os gritos da morte
Imagem no quadro de um passado
Presente num tempo que não passou
Futuro incerto, inesperado
De um medo ardido, que ficou
Inteiro, ao menos na metade
Passeio pelo lado escuro da lua
Caminho na sombra da inverdade
Descanso na cratera mais escura
Marcelo Diniz
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No peito do hemisfério norte
Nos gritos do silêncio eu ouvia
Em suplícios os gritos da morte
Imagem no quadro de um passado
Presente num tempo que não passou
Futuro incerto, inesperado
De um medo ardido, que ficou
Inteiro, ao menos na metade
Passeio pelo lado escuro da lua
Caminho na sombra da inverdade
Descanso na cratera mais escura
Marcelo Diniz
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domingo, 23 de janeiro de 2011
A Esfera
Cada letra em palavra que salta
É um pedaço de mim
Que cai...
Dessas vozes que me sopram na idéia
Que crescem em paralelo
Com todas as emoções
Dessas que me cercam
E da chuva, ele me disse:
- Sou a esfera azul
Que te aperta a agonia
E dói na cabeça
Por dentro, lado superior
E queima, machuca
No ponto alto do seu ódio
Ganho forças, cresço
E escorrego, do fundo do olho
Passeio pela face
Deixo meu gosto
Salgado, azedo no seu lábio
E vou morrer...
Na ponta do seu queixo
Marcelo Diniz
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É um pedaço de mim
Que cai...
Dessas vozes que me sopram na idéia
Que crescem em paralelo
Com todas as emoções
Dessas que me cercam
E da chuva, ele me disse:
- Sou a esfera azul
Que te aperta a agonia
E dói na cabeça
Por dentro, lado superior
E queima, machuca
No ponto alto do seu ódio
Ganho forças, cresço
E escorrego, do fundo do olho
Passeio pela face
Deixo meu gosto
Salgado, azedo no seu lábio
E vou morrer...
Na ponta do seu queixo
Marcelo Diniz
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sábado, 22 de janeiro de 2011
Wave!
Numa dessas incompatibilidades
Aos prantos, de um desastre
Vida ou sorte, independência
Em bancos de uma praça vazia
Girando com o Sol, queimando
Ar, pele, vento
Rumo ao céu, ao seu...
Deixe uma fresta da mente aberta
Entre os sonhos, um furo...
Numa estrela distante
Ouvi um canto dissonante
Voz difusa, inconstante
Onda confusa, atordoante
Marcelo Diniz
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Aos prantos, de um desastre
Vida ou sorte, independência
Em bancos de uma praça vazia
Girando com o Sol, queimando
Ar, pele, vento
Rumo ao céu, ao seu...
Deixe uma fresta da mente aberta
Entre os sonhos, um furo...
Numa estrela distante
Ouvi um canto dissonante
Voz difusa, inconstante
Onda confusa, atordoante
Marcelo Diniz
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sábado, 15 de janeiro de 2011
A moça do andar de cima!
Era um quase ano novo
Todos estavam ocupados demais
Todos prestavam atenção, de menos
Nem o velho vaso valia
Da triste samambaia
Da orquídea murcha e vazia
Busca errada, afinal todos errantes
Inconseqüente as vezes, deveras
Quisera um ponto brilhante
Um brilho nenhum
Tivesse um brilho, mesmo distante
Tivesse... ombro nenhum
Relógio insistente em não andar
Ponteiro confuso
A hora certa, cabeça errada
Ou cansada
Final fácil, vidro de remédio cheio
Goela a dentro
Vida a fora
Enfim o descanso em paz... capaz!
Porta arrombada, UTI móvel
Destino cruel e sem lógica
E até nisso ela foi mal sucedida
Natureza que brinca com o tempo
O tempo que brinca com a vida...
Marcelo Diniz
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Todos estavam ocupados demais
Todos prestavam atenção, de menos
Nem o velho vaso valia
Da triste samambaia
Da orquídea murcha e vazia
Busca errada, afinal todos errantes
Inconseqüente as vezes, deveras
Quisera um ponto brilhante
Um brilho nenhum
Tivesse um brilho, mesmo distante
Tivesse... ombro nenhum
Relógio insistente em não andar
Ponteiro confuso
A hora certa, cabeça errada
Ou cansada
Final fácil, vidro de remédio cheio
Goela a dentro
Vida a fora
Enfim o descanso em paz... capaz!
Porta arrombada, UTI móvel
Destino cruel e sem lógica
E até nisso ela foi mal sucedida
Natureza que brinca com o tempo
O tempo que brinca com a vida...
Marcelo Diniz
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Sacramentada!
Sacra como a arte que me brota
Aos gritos na alma, um quase além
Clarevidência constante
Ritos de idéias, em sonhos lúcidos
Aos tantos, de todos que me formam
Momentos, intenso, abrigo
Em ciclone de emoções
Numa chuva torrencial
Tempestade na calma que me resta
Aberto ao vento, voando
Das chamas da aura, infinito
Ali nem longe nem perto, eterno!
Marcelo Diniz
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Aos gritos na alma, um quase além
Clarevidência constante
Ritos de idéias, em sonhos lúcidos
Aos tantos, de todos que me formam
Momentos, intenso, abrigo
Em ciclone de emoções
Numa chuva torrencial
Tempestade na calma que me resta
Aberto ao vento, voando
Das chamas da aura, infinito
Ali nem longe nem perto, eterno!
Marcelo Diniz
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domingo, 2 de janeiro de 2011
ENTRE SONHOS E MUROS
E não é que esse blog completou 1 ano de vida? nada mais justo do que um presente de aniversário! minha primeira publicação, o blog ganhando vida além da virtual!
PRÉ VENDA oficial: mhdiniz@gmail.com
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Marcelo Diniz
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