terça-feira, 26 de julho de 2011

Que deveras sente!

Estranha arte
Que estampa um sorriso
Que aquece a alma
Que me flagela em partes

Dos caminhos tortos
E das alegrias constantes
De um olhar puro
De um pesar em dor, distante

A mão que apunhala
É a mesma que escreve em prosa
Rabisca com um punhal afiado
O espinho, no caminho da rosa

Passa o tempo, e passa a noite
Em dor contínua, em instantes
De um anjo caído e ofuscante
Em uma arte que me parte, cortante!


Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net

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