Violentamente
De cara no fundo
No poço dos ramos
De todos os rumos
Em todos os mundos
Lentamente
Do fundo não passa
De costa ao avesso
Firmado e propenso
Caminho escalada
Mente
Confusa e certa em cada passo
Perdido andarilho certeiro
Sentindo o cheiro da tarde
Me abre então o mundo inteiro
Doce
Como nuvem
Em algodão
Doce tempo
Tempo que passa
... em vão!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
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