terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Fonte

E foi lá naquela praça
De fonte seca
E alegria escassa
Que ela sentou e chorou
Inundou em sentimento
Soluçou alguns tormentos
Pensou em acabar, triste momento

E quando viu a escada
Que descia da fonte seca
Formando vácuo em abismo
Não titubeou, se atirou de cabeça
Para um sonho sem fim
De um buraco negro pulsante

Mas tropeçou no caminho
Enroscou o pé num galho
E caiu de cabeça numa moita de espinhos

Forças elementais nas cicatrizes da vida
O universo responde, a natureza reage
Mesmo numa alma quase perdida


Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net

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