sábado, 16 de julho de 2011

Das minhas vidas!

Quando você foi pedra
Eu fui chão
Escoando em buracos
Momentos passados
Em vão

Quando você foi rio
Eu fui margem
De apoio contínuo
Em paralelas difusas
De idéias confusas

Quando você foi nuvem
Eu fui céu
No esplendor do momento
Esculpindo as formas ao vento
Imortal e intenso

Quando você foi sangue
Eu fui carne
Flagelado e ferido
Sem escudo nem abrigo
Dilacerado em emoção


Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net

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