É o fogo que chora
Dançando na luz do luar
Numa ciranda alucinada
Criança fora do berço
Passeando pela marginal
Na ingenuidade tranquila
Da transloucada selva de pedra
De forma disforme
Do peito com fome
Da ânsia que morre
E de presente, o passado
Cabeça ao lado, meio fio
Novamente atropelado
Mesmo erro, que outra vez não viu!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
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