quarta-feira, 13 de julho de 2011

Oculto Infortúnio

Movido por um EU
Que nem sempre está presente
Onde o nunca ou quase
Brota de repente
Tal qual a lua
Que insiste em povoar as manhãs
No alto das 10
Disputa espaço com o Sol
Mancha o azul
Por simples questão do querer
E mesmo ofuscada
Prende mais minha atenção
Que o próprio astro rei
A lua é um heterônimo do céu
Escrevendo em prosa
Os infortúnios noturnos
De uma noite que custa a chegar
De uma lua que custa a ocultar


Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net

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