Caminho torto
Voce estica a mão
Abre os braços para um irmão
E recebe um tapa
No meio do rosto
Que te escorre em lágrima
Salgada, sem gosto
Triste e puro desgosto
Mas já aprendi a não criar muros
E também não tenho a santidade
Para oferecer a outra face
Pego o pedaço e transformo em pó
Escarro em barro, em mapas de espinho
E coloco aos poucos no chão
Em retrovisão viram passos
Passos passados... do meu caminho...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
(Pego o pedaço e transformo em pó
ResponderExcluirEscarro em barro, em mapas de espinho
E coloco aos poucos no chão
Em retrovisão viram passos
Passos passados... do meu caminho...) Calado e sentido....
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ResponderExcluirLindo, e perfeita verdade. Infelizmente.
ResponderExcluir"A mão que afaga é a mesma que apedreja"
Homem vil e falho. Cruel e egoista.