sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Quase fogo, quase fumaça

Do fogo que queima
Em partes difusas
Já fui chama
Já fui fumaça
Já fui um arder em tortura

Das tardes cinzas
Em noites quentes
Já fui lua
Já fiz nuvem
Já fui momentos, de repente

Dos seus olhos já fui lágrima
Na incerteza das idéias
Já fui fogo, fiz carvão
Hoje cinza e enrijecido
Um quase morto coração!


Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net

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