terça-feira, 27 de dezembro de 2011

UNIVERSOS

Entre o poeta e o arquiteto
Esse da grande criação
O caminho é o mesmo
Juntar passos, ventos, espaços
Alheios, por vezes a esmo
Em energia cíclica
De corações quase desconexos
Criar sentidos
Unir versos

Cria um ponto, minúsculo
E então dele brota o átomo
Partícula, explosão
Giram as massas, criam-se mundos
Bilhões de sistemas
Em constelação

Pequeno e constante, gira em emoção
Da dor angustiante, que parte um coração
Da alegria faceira, do riso de uma criança
De uma amizade verdadeira
De amores presentes, ausentes, distantes
Cria céu e cria chão

Um pequeno ponto brilhante
Na barba do ARQUITETO
Que vai rodando, e rodando para dentro
Cada segundo do tempo
Um coração aceso, uma estrela brilhante
Um pedaço do TUDO, ainda não descoberto!


Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net

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