Deitado sobre o dorso, já sem consciencia
Entorpecido pela vida que escolheu
Não consegue mais tirar forças de dentro
Tampouco de fora, tudo é distante
Dormindo com os olhos abertos
Quase um zumbi, um morto vivo
Que sofre com o dia e desconta a raiva na noite
Sofre com a tristeza que ele mesmo criou
E sentado a sua frente um pequeno anjinho observa a cena
Sem entender o que acontece, que mundo estranho é esse
Em quantas doses cabem uma vida ?
Qual o tamanho de um copo para se afogar dentro ?
Qual realidade é a pior, a consciencia ou o transe profundo ?
Quantas lágrimas são necessárias para encher o copo da vida ?...
O que aconteceu com a nossa raça ?
Onde queremos chegar, o que queremos provar ?
Por que fugimos de uma realidade que nem criamos ?
Por que atravessamos um rio, em busca de água na outra margem ?
Estamos num periodo de PESTE, é a peste humana
Que talvez nem tenha cura, nem extinção
Anjos caidos, anjos sem fé, anjos sem vida
E a única forma de corrigirmos o futuro é buscar uma evolução
Evolução passada, é tentarmos de fato ser quem nunca fomos
E nada que me entorpeça pode me fazer bem...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
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