O medo no olhar, era tudo o que se via agora
Pálido, assustado, cansado, sem forças
Sem esperança de conseguir escapar
Apenas entregue as presas do destino
E por dentro um quarto escuro
Uma sala fria e cheia de fantasmas
Onde ficava trancado quando menino
Como aceitar seu novo futuro sangrento ?
São escolhas que a vida toma sozinha
Sem perguntar se pode entrar, se pode ficar
Acho que cada um faz o que pode
E mesmo os que fazem e não podem
Sabem que no fim tudo acaba, tudo passa, tudo voa...
Marcelo Diniz
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