Que passam pelas ruas levando tudo que ficou
Coisas que ainda machucam
Coisas que já nem importam mais
Coisas que passaram, coisas que virão
Ventos de inverno, em tempos de verão
E movem sozinhos
Vento minuano, que esfria a erva
Gira o catavento
E faz apontar no horizonte
O ultimo nau a deriva
Nuvens traiçoeiras, perdidas
Coisas de antes, lágrimas que caem
Noite a dentro, noites mal dormidas
E que sejam sempre ventos da vida !
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