Em dias que parecem anos
Enquanto andamos sem rumo
Correndo atras do proprio rabo
Circulos, por séculos
Fugimos do medo de ser feliz
Onde a mais bela marcha, ao horizonte
Perde o encanto, por miseras pedras no caminho
Morremos em egoismo
Puro egoismo, egocêntrico, egóico
Vivemos a singularidade
Esquecemos que nunca estivemos sozinhos
E que o horizonte vai muito além do umbigo
Perdemos momentos, desses que formam a vida
Perdemos a vida, presos a velhos momentos
Perdemos o tempo sem achar a saida
E quando achamos a saida, já nem temos tempo
Onde a mais bela marcha agora é a fúnebre
E nem por isso deixa de ser bela
Tal qual um deserto límpido
Que nao precisa de outra forma vivente
Vivemos presos em um deserto
Sem profetas
Sem filósofos
Sem poetas
Além do eu que nos habita
E se nao buscarmos renascer
Se nao nos reinventarmos a cada dia
Fatalmente iremos padecer de sede, dentro de nós!
- Tenho sede, e tenho um mapa... vem comigo!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
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