" As horas, ponteiros atrasados
Garoa leva numa sexta de outono
Outro abrigo, outro afago
Ruas desertas, pessoas sem rumos
As horas passam e agora o ponteiro para
Sempre ao acaso, mesmo calculado
Em caçada de olhares
Mas tenho certeza, mais do que pressa
Pode ser na próxima esquina
Ruas sem rumo, pessoas desertas
E seus olhos, brilho da lua, ao meu favor
Onde estavam meus olhos?
Lembro de voce, de outros séculos
Hoje, ontem, ano que vem
Outros tempos, relogio sem ponteiro
Sem atrasar nem adiantar, te espero aqui! "
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
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