Café, poesia e duas doses de ironia
Toda Forma
"Vida, pisa devagar, meu coração cuidado é frágil, meu coração é como vidro...”, Belchior em tom de suplica no emaranhado da letra do clássico Coração Selvagem vinha por alguns anos preparando o meu caminho, feito conselho veio certeiro.
Afinal, um belo dia você acorda, abre a janela e pronto, o mundo resolveu ficar de cabeça para baixo, a sua velha bolinha de gude vem feito bala de canhão no meio do peito, as lágrimas são mais amargas, um porre que desce feito ácido goela a dentro, vida a fora, o maldito relógio que corre, o mal dito pelo não dito, gritos no silêncio de um tempo não escutado, sopro de Quimera... cuspido... escarrado.
"Vida, pisa devagar, meu coração cuidado é frágil, meu coração é como vidro...”, Belchior em tom de suplica no emaranhado da letra do clássico Coração Selvagem vinha por alguns anos preparando o meu caminho, feito conselho veio certeiro.
Afinal, um belo dia você acorda, abre a janela e pronto, o mundo resolveu ficar de cabeça para baixo, a sua velha bolinha de gude vem feito bala de canhão no meio do peito, as lágrimas são mais amargas, um porre que desce feito ácido goela a dentro, vida a fora, o maldito relógio que corre, o mal dito pelo não dito, gritos no silêncio de um tempo não escutado, sopro de Quimera... cuspido... escarrado.
Ela vai pisar, na sua essência, nos seus queridos, vai
pulsar todos os gritos do mundo em cada milímetro do seu ouvido... é
inevitável, mas falar que nos resta aceitar pode parecer um tanto quanto
comodista, na realidade dos fatos o digno é suportar, é o levantar para cair
para tornar a levantar...
Vida, pisa devagar...
mas abra o olho, eu venho da Terra do Nunca, e lá a gente aprende a
voar... te pego na próxima curva !!!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Marcelo Diniz
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