Café, poesia e duas doses de ironia
Até quando o amor aguenta...
Trabalhou exercendo sua função com louvor, cansado no final da noite ao berço esplêndido
do seu lar regressou... mas uma peripécia do destino não permitiu, e ele nunca
mais chegou... não vou falar sobre o
caso em questão (as manchetes fazem por mim essa função), mas isso tudo ficou
latejando na minha cachola, e acho que só consegui entender o motivo disso
agora.
Pensando que a função de músico também é uma vertente do meu caminho, e que pelo menos um terço do meu ano eu também estou transitando pelas estradas nas madrugadas da vida foi inevitável acender um sinal de alerta, assim como foi inevitável perceber o quanto a vida é frágil, que o mundo passa ao lado e que nem sempre as circunstâncias dependem exclusivamente das nossas ações, temos o imprevisto cotidiano agindo ao bel prazer.
Pensando que a função de músico também é uma vertente do meu caminho, e que pelo menos um terço do meu ano eu também estou transitando pelas estradas nas madrugadas da vida foi inevitável acender um sinal de alerta, assim como foi inevitável perceber o quanto a vida é frágil, que o mundo passa ao lado e que nem sempre as circunstâncias dependem exclusivamente das nossas ações, temos o imprevisto cotidiano agindo ao bel prazer.
E o quanto é assustador e impressionante essa nossa certeza
do incerto, nunca pensamos no imprevisto, seguimos em frente rumo ao nada
infinito, vivendo e fazendo sem saber se vamos chegar ao fim do século, ao fim
da década, ao fim do ano, ao fim do mês, ao final da hora, ao final do
parágrafo... vivemos por uma incrível manifestação da vontade... que vivamos
então de verdade.
ps: e que fique aqui também registrado um MUITO OBRIGADO
para todas essas forças divinas, do universo, da fé, que tem permitido que eu
saia e volte sempre ileso... mesmo se for ao final de um parágrafo que tenha
ficado pouco coeso.
Ao infinito e além, AMÉM !!!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
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