Rotineiro meu rumo em busca da lua, sair feito lobo atraído
pelo brilho que reflete pra cá, buscar poesia no grande nada cinza, e escrevo
tantos sonetos pelas ruas que devo até ter um livro de caminhos...
Em uma dessas, parei para tomar um café num canto qualquer da vida, e foi inevitável escutar a conversa da mesa ao lado, principalmente pela tranqüilidade do local naquele dito momento, palavras ao vento que ficaram por um tempo ecoando em meu pensamento, e na falácia: - Quer rir um pouco? Então leia aqui as mensagens que ele manda no meu celular.
Em uma dessas, parei para tomar um café num canto qualquer da vida, e foi inevitável escutar a conversa da mesa ao lado, principalmente pela tranqüilidade do local naquele dito momento, palavras ao vento que ficaram por um tempo ecoando em meu pensamento, e na falácia: - Quer rir um pouco? Então leia aqui as mensagens que ele manda no meu celular.
Enquanto eu despejava o açúcar nas veias da minha cafeína,
observava o riso maléfico no canto do lábio da doce menina, ...das doces
meninas e de quantas vezes eu já fui o “ele” da mesma epopéia... e girava a
colher, girava o açúcar, girava o mundo, e inquietava a cabeça.
E de tanto pensar e me perder nas idéias, acho que desde o
dia em que o fluxo me pariu, já até perdi as contas de quantas vezes tomei o
café, depois que ele já estava frio.
Marcelo Diniz
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