O amor, certamente é o sentimento mais puro e sincero entre
todos os seres viventes, mas isso não quer dizer que seja apenas um sentimento
bom, o amor por vezes é triste, é uma renúncia, é uma escolha, é uma troca, em miúdos
é um sentimento coletivo, afinal até o amor próprio existe em relação a sua
imagem perante o outro, ao mundo, ao tempo.
O que nós procuramos não é um amor para a vida toda ou
o grande amor da nossa vida, afinal somos seres únicos vivendo em subsistência
com outros tantos, sejam da mesma espécie ou de outras, e na singularidade
desse fato o que nós buscamos é a felicidade, os momentos de pura alegria, de
sorrisos, de endorfina que acalma sua cabeça cansada, por vezes ela pode estar
no amor, mas em outras pode vir na forma de um tanque cheio, de uma cabeça
vazia, de uma cama macia, um abraço apertado, de um prato cheio, de uma saudade
tardia.
Vivemos de momentos, por todo o tempo, somos um espasmo de
momento na grande linha do mundo, e na singularidade desse fato, perante o
tempo somos todos iguais, seja você um magnata, um primata, uma árvore ou um
vagabundo.
Marcelo Diniz
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