terça-feira, 9 de julho de 2013

Brisa Fria

A janela ainda era a mesma
As árvores na rua
O gosto do café
O cheiro do pó na barba
O vão entre as construções
Onde o Sol terminava as tardes
As tardes de calma em agonia
As vezes o vento, da gelada brisa fria
A eterna busca
A necessidade da reinvenção
A velha cabeça maluca
Com a mesma cena, de toda a vida
E aos poucos o tempo nos engole
Feito um feroz furacão
De cada cena, cada cair de tarde
Cada imagem igual
Cada momento
De doce e fria ilusão...


Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net

Um comentário: