Tem gente
Que encara a vida como guerra
Chora e se lamenta dela
Porque nunca chegam
Os dias de paz
Tem gente
Que encara a guerra como vida
Ataca, mata e morre
Deita mas não dorme
Porque o medo é sempre voraz
Tem gente
Que encara a vida como vida
Com toda a sua obviedade
E as surpresas inconstantes
De cada novo dia
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
sábado, 26 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Azul
E já me pego novamente
Perdido
Olhando na imensidão
Azul...
Procurando uma resposta
E sempre me salta você
Minha pergunta
Que mais dói...
Marcelo Diniz
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Perdido
Olhando na imensidão
Azul...
Procurando uma resposta
E sempre me salta você
Minha pergunta
Que mais dói...
Marcelo Diniz
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Violenta Mente Doce
Violentamente
De cara no fundo
No poço dos ramos
De todos os rumos
Em todos os mundos
Lentamente
Do fundo não passa
De costa ao avesso
Firmado e propenso
Caminho escalada
Mente
Confusa e certa em cada passo
Perdido andarilho certeiro
Sentindo o cheiro da tarde
Me abre então o mundo inteiro
Doce
Como nuvem
Em algodão
Doce tempo
Tempo que passa
... em vão!
Marcelo Diniz
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De cara no fundo
No poço dos ramos
De todos os rumos
Em todos os mundos
Lentamente
Do fundo não passa
De costa ao avesso
Firmado e propenso
Caminho escalada
Mente
Confusa e certa em cada passo
Perdido andarilho certeiro
Sentindo o cheiro da tarde
Me abre então o mundo inteiro
Doce
Como nuvem
Em algodão
Doce tempo
Tempo que passa
... em vão!
Marcelo Diniz
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Volúpia Suburbana
Das crônicas
De uma vida suburbana
Vasto desejo
De vontades mundanas
Um mundo em ternura
Volúpia aos cantos
De uma virgem nua
Sem rosto, sem cabeça
Sem poder falar, nem me ouvir
Sem cobrar que eu me lembre
E nem doer para que eu esqueça!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
De uma vida suburbana
Vasto desejo
De vontades mundanas
Um mundo em ternura
Volúpia aos cantos
De uma virgem nua
Sem rosto, sem cabeça
Sem poder falar, nem me ouvir
Sem cobrar que eu me lembre
E nem doer para que eu esqueça!
Marcelo Diniz
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terça-feira, 15 de novembro de 2011
Cheiro de ralo
De forma vulgar
Garrafa importada
Lotada até a boca
De pessoas baratas
Que me empanturram
Até o talo
E escorrem
Como um suspiro frenético
Pelo meio do ralo
No reflexo, uma latrina
Doce e arteira
Reflete em chão
Quase menina ...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Garrafa importada
Lotada até a boca
De pessoas baratas
Que me empanturram
Até o talo
E escorrem
Como um suspiro frenético
Pelo meio do ralo
No reflexo, uma latrina
Doce e arteira
Reflete em chão
Quase menina ...
Marcelo Diniz
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segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Lágrima nua
Lua
Risca o olho
Brilho seco
Lágrima nua
Cai no chão
E queima a rua
Lua seca
Risca sua
Marcelo Diniz
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Risca o olho
Brilho seco
Lágrima nua
Cai no chão
E queima a rua
Lua seca
Risca sua
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domingo, 6 de novembro de 2011
O Pianista
E cai a noite, de lua risonha
Em tempo firme clareando a calma
Em algum lugar, das janelas da alma
Melodia pulsa em harmonia de momentos
Me prende em atenção
Espanta alguns tormentos
Soturno piano que solfeja ao luar
De um pianista qualquer
Que além do piano, toca minh'alma
Dedico um sincero beijo
O meu mais fraterno abraço
E uma grandiosa salva de palmas!
- Minha inspiração é sempre a vida, essa aqui veio de um causo que escutei, dessa forma nada mais justo do que dedicar para a querida interlocutora Paola Nunes
Marcelo Diniz
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Em tempo firme clareando a calma
Em algum lugar, das janelas da alma
Melodia pulsa em harmonia de momentos
Me prende em atenção
Espanta alguns tormentos
Soturno piano que solfeja ao luar
De um pianista qualquer
Que além do piano, toca minh'alma
Dedico um sincero beijo
O meu mais fraterno abraço
E uma grandiosa salva de palmas!
- Minha inspiração é sempre a vida, essa aqui veio de um causo que escutei, dessa forma nada mais justo do que dedicar para a querida interlocutora Paola Nunes
Marcelo Diniz
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sábado, 5 de novembro de 2011
Poesia velha, Pessoa
O poeta é um fingidor
Por todo o sempre, eternamente
Finge sentir desamor
De um coração, que deveras sente
Bate, gruda e despedaça
Coração calado e vadio
Toma o corpo igual fumaça
Sentimento torto, vazio
Pego emprestado os versos de Pessoa
De maneira fútil, tal qual ladrão
E recrio angustia e temor
De um gelado coração
Marcelo Diniz
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Por todo o sempre, eternamente
Finge sentir desamor
De um coração, que deveras sente
Bate, gruda e despedaça
Coração calado e vadio
Toma o corpo igual fumaça
Sentimento torto, vazio
Pego emprestado os versos de Pessoa
De maneira fútil, tal qual ladrão
E recrio angustia e temor
De um gelado coração
Marcelo Diniz
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quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Da parede...
Fria folha sem textura
Nas vistas grossas
Em torta moldura
De concreto, só o cimento
E de vontades só em momentos
Findo em folha
Verde em tempo
Torto assim
Triste tormento
De angustia enfim
Torto o quadro
Torto... em mim
- Mais uma aparição da Pocket Poesia, rápida e de bolso!
Marcelo Diniz
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Nas vistas grossas
Em torta moldura
De concreto, só o cimento
E de vontades só em momentos
Findo em folha
Verde em tempo
Torto assim
Triste tormento
De angustia enfim
Torto o quadro
Torto... em mim
- Mais uma aparição da Pocket Poesia, rápida e de bolso!
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terça-feira, 1 de novembro de 2011
A Fonte
E foi lá naquela praça
De fonte seca
E alegria escassa
Que ela sentou e chorou
Inundou em sentimento
Soluçou alguns tormentos
Pensou em acabar, triste momento
E quando viu a escada
Que descia da fonte seca
Formando vácuo em abismo
Não titubeou, se atirou de cabeça
Para um sonho sem fim
De um buraco negro pulsante
Mas tropeçou no caminho
Enroscou o pé num galho
E caiu de cabeça numa moita de espinhos
Forças elementais nas cicatrizes da vida
O universo responde, a natureza reage
Mesmo numa alma quase perdida
Marcelo Diniz
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De fonte seca
E alegria escassa
Que ela sentou e chorou
Inundou em sentimento
Soluçou alguns tormentos
Pensou em acabar, triste momento
E quando viu a escada
Que descia da fonte seca
Formando vácuo em abismo
Não titubeou, se atirou de cabeça
Para um sonho sem fim
De um buraco negro pulsante
Mas tropeçou no caminho
Enroscou o pé num galho
E caiu de cabeça numa moita de espinhos
Forças elementais nas cicatrizes da vida
O universo responde, a natureza reage
Mesmo numa alma quase perdida
Marcelo Diniz
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