Café, poesia e duas doses de ironia
Dois cafés, para um
Dia desses voltei com um hábito que tinha ficado deveras esquecido em algum dos meus cantos, resolvi que precisava conversar um pouco comigo e sai sem rumo, em busca do céu, de um café ou dois, sem querer saber o que viria depois.
Dia desses voltei com um hábito que tinha ficado deveras esquecido em algum dos meus cantos, resolvi que precisava conversar um pouco comigo e sai sem rumo, em busca do céu, de um café ou dois, sem querer saber o que viria depois.
Subi até o topo e sentei naquela pedra, no meu lugar de
ouvir Deus, para contemplar a vida e buscar o silêncio que muitas vezes é
ofuscado pelo cotidiano, e fiquei ali vendo as luzes da cidade e aquele furor
das pessoas correndo junto com a tal obsolescência programada. Lá no fundo
comecei a ouvir aquela voz, feito gritos da alma que surgem no meio da mais
tranqüila calma.
Ele falava o que esperava de mim no futuro enquanto eu
questionava o que ele tinha feito de mim no passado, traçamos planos, definimos
limites e chegamos num mesmo ponto em comum: daqui para frente devemos ter encontros
mais freqüentes.
- Por favor, dois cafés... para um !!!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
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