quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Café, poesia e duas doses de ironia



 Café, poesia e duas doses de ironia



E diga-me, querida
Hoje, quanto tempo você fica?
Esqueço da vida e preparo o café?
Ou degusto o café
E te preparo a minha vida?

Disse certa vez o poeta, e até que a parábola da jogo, afinal de contas tem dias que o café fica muito doce, por mais que você sempre coloque a mesma medida, por mais que você já tenha feito inúmeras vezes, por mais que você tenha certeza dos atos, por puro capricho ele adoça além, e aquilo que deveria ser um energético acaba virando um calmante.

E tem dias que a vida toma gostos amargos, por mais que você pense que está no comando, que domina os caminhos, que essa é a hora da calmaria, vem a vida por pura ação do universo e te joga um gosto energeticamente amargo, te puxa da zona de conforto e faz caminhar o próximo passo.

...na dúvida, o café decepciona menos... na dúvida, a vida sempre vale mais...


Marcelo Diniz

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