Já fui luz
E já fui pedra
Hoje sou estrela
Brilhando no céu
No Sol dos seus olhos
De imensa galáxia
Em momentos relâmpagos
Já fui fogo
E perdi no vácuo
Em cometa
Espalhei a nebulosa
Partículas pelo cosmos
Em grão de nuvem
Rosa como o tempo
Brilhando no Sol
Estrela dos seus olhos
Galáxia de partículas
Relâmpago em nebulosa
Pelo cosmos, imenso
Espalhei no vácuo
...já fui céu
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Indecisão
Outra vez escutava
Sua voz, rouca e tímida
Ao vento sussurrada
Onda de calor, perdida
Sem volume, sem sentido
Sempre eu, na direção
Era catalisador do universo
Para-raio de emoção
Ao longe, rabo de cometa
Me leva, me busca, me perde
Um dia além, indeciso, são!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Sua voz, rouca e tímida
Ao vento sussurrada
Onda de calor, perdida
Sem volume, sem sentido
Sempre eu, na direção
Era catalisador do universo
Para-raio de emoção
Ao longe, rabo de cometa
Me leva, me busca, me perde
Um dia além, indeciso, são!
Marcelo Diniz
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Monólogo da multidão!
E de tanta gente de mentira
Sempre que eu olho ao redor
Já nem acho loucura
Quando me pego falando só
Espelho amigo, que me assusta
Quebro ao meio, vira dois
Comigo já são três
O que será que vem depois?
Peripécias da luz, no canto escapo
Em vulto de sombra me transformo
E com aquele já sou quatro
Disforme transtorno
Os heterônimos nem conto
Porque são tantos, não minto
Mas se pudesse reunir todos num só
A minha figura heterônima seria o quinto
Sou tantos que já falta espaço
Invado até minha privacidade
Dos tantos, muitos quase loucos
E dos loucos, todos em alguma parte
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Sempre que eu olho ao redor
Já nem acho loucura
Quando me pego falando só
Espelho amigo, que me assusta
Quebro ao meio, vira dois
Comigo já são três
O que será que vem depois?
Peripécias da luz, no canto escapo
Em vulto de sombra me transformo
E com aquele já sou quatro
Disforme transtorno
Os heterônimos nem conto
Porque são tantos, não minto
Mas se pudesse reunir todos num só
A minha figura heterônima seria o quinto
Sou tantos que já falta espaço
Invado até minha privacidade
Dos tantos, muitos quase loucos
E dos loucos, todos em alguma parte
Marcelo Diniz
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Sonhos, muros e verdades
Um tijolo no muro
Das lamentações árduas
Em concreto momento
De dispersos movimentos
Quebra, lasca, racha
De tanta água que bate
E vento que sopra
Em pedaços se parte
E rolam as pedras
O concreto sai do abstrato
E a vontade é só um sonho
Que ainda não foi sonhado
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Das lamentações árduas
Em concreto momento
De dispersos movimentos
Quebra, lasca, racha
De tanta água que bate
E vento que sopra
Em pedaços se parte
E rolam as pedras
O concreto sai do abstrato
E a vontade é só um sonho
Que ainda não foi sonhado
Marcelo Diniz
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Sopro de leão!
Maldito fantasma
Um dia morro, para nivelar
E te enfrento, de igual
Volta aos poucos para assombrar
Aproveita da fase quase bipolar
Destrói a calma, viro nau
Mas deixe estar
Só preciso me trancar na caverna
Até a hora em que me encontrar
E ai sim, quando estou junto comigo
Não tem fantasma, não tem muro,
Não tem nada capaz de me segurar
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Um dia morro, para nivelar
E te enfrento, de igual
Volta aos poucos para assombrar
Aproveita da fase quase bipolar
Destrói a calma, viro nau
Mas deixe estar
Só preciso me trancar na caverna
Até a hora em que me encontrar
E ai sim, quando estou junto comigo
Não tem fantasma, não tem muro,
Não tem nada capaz de me segurar
Marcelo Diniz
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Os tempos são outros...
É o fogo que chora
Dançando na luz do luar
Numa ciranda alucinada
Criança fora do berço
Passeando pela marginal
Na ingenuidade tranquila
Da transloucada selva de pedra
De forma disforme
Do peito com fome
Da ânsia que morre
E de presente, o passado
Cabeça ao lado, meio fio
Novamente atropelado
Mesmo erro, que outra vez não viu!
Marcelo Diniz
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Dançando na luz do luar
Numa ciranda alucinada
Criança fora do berço
Passeando pela marginal
Na ingenuidade tranquila
Da transloucada selva de pedra
De forma disforme
Do peito com fome
Da ânsia que morre
E de presente, o passado
Cabeça ao lado, meio fio
Novamente atropelado
Mesmo erro, que outra vez não viu!
Marcelo Diniz
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Fumaça
Por pura luxúria
Ou uma simples vontade
O fato é que amargura
Hoje sei que troquei o seu amor
Por uma tola vaidade
Outono. era outubro
E num desses caprichos
Peças que a vida nos prega
Fez-se o fogo
E me espalhou em fumaça
E logo quando já me cabias na mão
Escorre por entre os dedos, areia
Momentos, desses que acontecem
Ao bel prazer, me faço então em feridas
E é em arte que amenizo a dor da vida ...
Marcelo Diniz
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Ou uma simples vontade
O fato é que amargura
Hoje sei que troquei o seu amor
Por uma tola vaidade
Outono. era outubro
E num desses caprichos
Peças que a vida nos prega
Fez-se o fogo
E me espalhou em fumaça
E logo quando já me cabias na mão
Escorre por entre os dedos, areia
Momentos, desses que acontecem
Ao bel prazer, me faço então em feridas
E é em arte que amenizo a dor da vida ...
Marcelo Diniz
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Entrelaços
Amanhã
Quando a luz aparecer
E você olhar para trás
Vai perceber cada caminho
Cada erro que pisou
Em nome de uma certeza...
Essa, que você nunca encontrou
Amanhã
Quando a lua chegar
Vai lembrar cada estrela contada
Em sonhos e planos
De cabeças grudadas no chão
Mirando o céu de idéias
Até que a nuvem engolisse
Amanhã
Quando a vontade aflorar
O cheiro e o gosto te brotar na face
De cada momento, como um raio de luz
Vai saber que às vezes o momento tanto faz
Pois o amanhã nos entrelaços da vida
Pode ser de repente, ou nunca mais...
Marcelo Diniz
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Quando a luz aparecer
E você olhar para trás
Vai perceber cada caminho
Cada erro que pisou
Em nome de uma certeza...
Essa, que você nunca encontrou
Amanhã
Quando a lua chegar
Vai lembrar cada estrela contada
Em sonhos e planos
De cabeças grudadas no chão
Mirando o céu de idéias
Até que a nuvem engolisse
Amanhã
Quando a vontade aflorar
O cheiro e o gosto te brotar na face
De cada momento, como um raio de luz
Vai saber que às vezes o momento tanto faz
Pois o amanhã nos entrelaços da vida
Pode ser de repente, ou nunca mais...
Marcelo Diniz
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