Queima como brasa quente
No peito do hemisfério norte
Nos gritos do silêncio eu ouvia
Em suplícios os gritos da morte
Imagem no quadro de um passado
Presente num tempo que não passou
Futuro incerto, inesperado
De um medo ardido, que ficou
Inteiro, ao menos na metade
Passeio pelo lado escuro da lua
Caminho na sombra da inverdade
Descanso na cratera mais escura
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
A Esfera
Cada letra em palavra que salta
É um pedaço de mim
Que cai...
Dessas vozes que me sopram na idéia
Que crescem em paralelo
Com todas as emoções
Dessas que me cercam
E da chuva, ele me disse:
- Sou a esfera azul
Que te aperta a agonia
E dói na cabeça
Por dentro, lado superior
E queima, machuca
No ponto alto do seu ódio
Ganho forças, cresço
E escorrego, do fundo do olho
Passeio pela face
Deixo meu gosto
Salgado, azedo no seu lábio
E vou morrer...
Na ponta do seu queixo
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
É um pedaço de mim
Que cai...
Dessas vozes que me sopram na idéia
Que crescem em paralelo
Com todas as emoções
Dessas que me cercam
E da chuva, ele me disse:
- Sou a esfera azul
Que te aperta a agonia
E dói na cabeça
Por dentro, lado superior
E queima, machuca
No ponto alto do seu ódio
Ganho forças, cresço
E escorrego, do fundo do olho
Passeio pela face
Deixo meu gosto
Salgado, azedo no seu lábio
E vou morrer...
Na ponta do seu queixo
Marcelo Diniz
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sábado, 22 de janeiro de 2011
Wave!
Numa dessas incompatibilidades
Aos prantos, de um desastre
Vida ou sorte, independência
Em bancos de uma praça vazia
Girando com o Sol, queimando
Ar, pele, vento
Rumo ao céu, ao seu...
Deixe uma fresta da mente aberta
Entre os sonhos, um furo...
Numa estrela distante
Ouvi um canto dissonante
Voz difusa, inconstante
Onda confusa, atordoante
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Aos prantos, de um desastre
Vida ou sorte, independência
Em bancos de uma praça vazia
Girando com o Sol, queimando
Ar, pele, vento
Rumo ao céu, ao seu...
Deixe uma fresta da mente aberta
Entre os sonhos, um furo...
Numa estrela distante
Ouvi um canto dissonante
Voz difusa, inconstante
Onda confusa, atordoante
Marcelo Diniz
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sábado, 15 de janeiro de 2011
A moça do andar de cima!
Era um quase ano novo
Todos estavam ocupados demais
Todos prestavam atenção, de menos
Nem o velho vaso valia
Da triste samambaia
Da orquídea murcha e vazia
Busca errada, afinal todos errantes
Inconseqüente as vezes, deveras
Quisera um ponto brilhante
Um brilho nenhum
Tivesse um brilho, mesmo distante
Tivesse... ombro nenhum
Relógio insistente em não andar
Ponteiro confuso
A hora certa, cabeça errada
Ou cansada
Final fácil, vidro de remédio cheio
Goela a dentro
Vida a fora
Enfim o descanso em paz... capaz!
Porta arrombada, UTI móvel
Destino cruel e sem lógica
E até nisso ela foi mal sucedida
Natureza que brinca com o tempo
O tempo que brinca com a vida...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Todos estavam ocupados demais
Todos prestavam atenção, de menos
Nem o velho vaso valia
Da triste samambaia
Da orquídea murcha e vazia
Busca errada, afinal todos errantes
Inconseqüente as vezes, deveras
Quisera um ponto brilhante
Um brilho nenhum
Tivesse um brilho, mesmo distante
Tivesse... ombro nenhum
Relógio insistente em não andar
Ponteiro confuso
A hora certa, cabeça errada
Ou cansada
Final fácil, vidro de remédio cheio
Goela a dentro
Vida a fora
Enfim o descanso em paz... capaz!
Porta arrombada, UTI móvel
Destino cruel e sem lógica
E até nisso ela foi mal sucedida
Natureza que brinca com o tempo
O tempo que brinca com a vida...
Marcelo Diniz
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Sacramentada!
Sacra como a arte que me brota
Aos gritos na alma, um quase além
Clarevidência constante
Ritos de idéias, em sonhos lúcidos
Aos tantos, de todos que me formam
Momentos, intenso, abrigo
Em ciclone de emoções
Numa chuva torrencial
Tempestade na calma que me resta
Aberto ao vento, voando
Das chamas da aura, infinito
Ali nem longe nem perto, eterno!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Aos gritos na alma, um quase além
Clarevidência constante
Ritos de idéias, em sonhos lúcidos
Aos tantos, de todos que me formam
Momentos, intenso, abrigo
Em ciclone de emoções
Numa chuva torrencial
Tempestade na calma que me resta
Aberto ao vento, voando
Das chamas da aura, infinito
Ali nem longe nem perto, eterno!
Marcelo Diniz
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domingo, 2 de janeiro de 2011
ENTRE SONHOS E MUROS
E não é que esse blog completou 1 ano de vida? nada mais justo do que um presente de aniversário! minha primeira publicação, o blog ganhando vida além da virtual!
PRÉ VENDA oficial: mhdiniz@gmail.com
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Marcelo Diniz
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