sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Crisálida

Eram dias estranhos
Sentia o cheiro do medo no ar
Outrora uma angústia apertada
Flertando com a calma
Roendo aos poucos a minha alma
Onde tal inconstante juventude
Muda e desafia a sapiência já tardia
Ao redor um grande e gélido cinza
Tempos mutáveis, em busca, aos montes
E quebra então o casulo, sai pela janela
Metamorfose alucinada, no meio do nada!


Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net

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