Ao silencio dedico um tributo
De tudo aquilo que me grita
Com o olhar de lua cheia
Longe, ao redor do muro
Preso, feito erva, faz fumaça
Me engasga, me engole
Isca, fisga e rasga
Partindo a espinha
Sem ar, sem maré
No tempo, um vento arisco
Sopro de Quimera
Tremulam os anseios
Esqueçam os dias, os ultimos anos
Parte humano, parte bicho, parte ciência
Paciência...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
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