Eu vivi um poema
Uma contemplação perfeita
De tudo que me forma
E quando me dei conta
Já estava explodindo
Em idéias, em pensamentos
Em vontades, em certezas
Era um campo
O trovador ao centro
Cantando os passeios de uma esquina
Dessas que me inspiram ainda
Cheiro de arte exalando ao redor
Pulavam dos poros
Cabeças voltadas, faces felizes
O Sol faceiro, em sol maior
Esquentava o dorso, hora atras dos pilares
Hora no rosto
Coração queimando, feliz, batendo em dueto
Um olhar, um abraço... o cheiro
Já escrevi sobre lugares onde nunca estive
Já descrive coisas que nunca vivi
Mas dessa vez eu fui a poesia
De uma obra de arte , intenso
Numa tarde
Numa quinta
Num inverno, num momento...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
quinta-feira, 29 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
Carne e pedra
Ácido
Que pinga e te fura
Corroendo os poros
Chuva ácida
Que fura o mundo
Em pequenas e singelas gotas
De amargura e ódio
Come a carne
Come a pedra
Rasga a vida
Como uma ingrata ganância
Que me afasta
Me rasga
Me fura
Chuva ácida, limpeza celestial
É a forma de devolver
Tudo aquilo que cativamos
A natureza sempre encontra o caminho
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Que pinga e te fura
Corroendo os poros
Chuva ácida
Que fura o mundo
Em pequenas e singelas gotas
De amargura e ódio
Come a carne
Come a pedra
Rasga a vida
Como uma ingrata ganância
Que me afasta
Me rasga
Me fura
Chuva ácida, limpeza celestial
É a forma de devolver
Tudo aquilo que cativamos
A natureza sempre encontra o caminho
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
terça-feira, 20 de julho de 2010
Por horas!
E ao olhar para o céu
Percebi a lua rindo para mim
Brilho intenso, enaltece
E por fim, amanhece
História sem fim, ofegante
Transpiração inconstante
De um desejo fatal, assim carnal
Cerebral, inquietação distante
Dos tempos remotos, passional
No alto da montanha, litoral
Sou o meio da história
O centro do meu mundo
Um ponto, um risco
Um corte profundo
Me absorve
Me esquece
Um salto da montanha
Ao horizonte
Então brilho no céu
Sou seu Sol
Brilha em mim...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Percebi a lua rindo para mim
Brilho intenso, enaltece
E por fim, amanhece
História sem fim, ofegante
Transpiração inconstante
De um desejo fatal, assim carnal
Cerebral, inquietação distante
Dos tempos remotos, passional
No alto da montanha, litoral
Sou o meio da história
O centro do meu mundo
Um ponto, um risco
Um corte profundo
Me absorve
Me esquece
Um salto da montanha
Ao horizonte
Então brilho no céu
Sou seu Sol
Brilha em mim...
Marcelo Diniz
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quinta-feira, 15 de julho de 2010
Luz e força !
Tenho em minhas mãos todos os sonhos
Todos os sonhos do mundo
Dos puros, dos imundos
Da força de um atleta
Da luz de um poeta
Da pureza, de rara beleza
Da Fênix renascida
Da Quimera enfurecida
Tenho em minhas mãos todos os sonhos
Das vezes que sonhei acordado
Das vezes em que acordava atrasado
Das noite em claro, de dias mais raros
De rara pureza, de um outono cinza
Outrora beleza, de um orvalho secando
Das folhas caidas, das páginas viradas
Dos livros da vida, das raras certezas
Tenho em meus sonhos
Todas as formas
Todas as notas
Todas as épocas
Tenho uma carta, com todos os passos
Até aqueles que me faltaram força
Que eu nunca alcancei
Que corri , que fiquei
E chorando , sorri
Me lembrando, parei
Escrevi, engoli, rasguei ...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Todos os sonhos do mundo
Dos puros, dos imundos
Da força de um atleta
Da luz de um poeta
Da pureza, de rara beleza
Da Fênix renascida
Da Quimera enfurecida
Tenho em minhas mãos todos os sonhos
Das vezes que sonhei acordado
Das vezes em que acordava atrasado
Das noite em claro, de dias mais raros
De rara pureza, de um outono cinza
Outrora beleza, de um orvalho secando
Das folhas caidas, das páginas viradas
Dos livros da vida, das raras certezas
Tenho em meus sonhos
Todas as formas
Todas as notas
Todas as épocas
Tenho uma carta, com todos os passos
Até aqueles que me faltaram força
Que eu nunca alcancei
Que corri , que fiquei
E chorando , sorri
Me lembrando, parei
Escrevi, engoli, rasguei ...
Marcelo Diniz
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segunda-feira, 12 de julho de 2010
Floco de neve...
Só não venha me dizer o que é melhor
Fui como floco de neve caindo
No Sol dos seus olhos
Foi intenso, cheio de luz
Uma sede insaciável
Um olhar quase perdido
Uma negação, da voz da razão
Dois corações no mesmo dorso
Apertado com força
Fez-se então o verão
Mas a duvida ainda era maior que a certeza
Tinha a verdade, tinha a pureza
Mas tinha tambem o cuidado
De não machucar algo que já era puro
Novo aperto no peito
Um frio que subia pela espinha
Fez-se então o inverno
Continuava intenso, continuava puro
Com uma certeza pulsante
Aperto novamente no peito, ainda mais forte
Sentindo a vontade que exalava
Lábios tremendo, próximos da nuca
Mas esse seria o ultimo abraço
A ultima vez que eu iria te ver ...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Fui como floco de neve caindo
No Sol dos seus olhos
Foi intenso, cheio de luz
Uma sede insaciável
Um olhar quase perdido
Uma negação, da voz da razão
Dois corações no mesmo dorso
Apertado com força
Fez-se então o verão
Mas a duvida ainda era maior que a certeza
Tinha a verdade, tinha a pureza
Mas tinha tambem o cuidado
De não machucar algo que já era puro
Novo aperto no peito
Um frio que subia pela espinha
Fez-se então o inverno
Continuava intenso, continuava puro
Com uma certeza pulsante
Aperto novamente no peito, ainda mais forte
Sentindo a vontade que exalava
Lábios tremendo, próximos da nuca
Mas esse seria o ultimo abraço
A ultima vez que eu iria te ver ...
Marcelo Diniz
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domingo, 11 de julho de 2010
Chuva Ácida
O sonho
Que te fura
Te prega a alma
Tortura
Fere igual faca amolada
Os sonhos cegos
Igual aos humilhados
Em seus trapos rasgados
Em sonhos não concretizados
Em cabanas de papel no parque
Chuva ácida, pinga e fura
Uma vida sem sonhos, em tortura
Meus passos seguem angustiados
Enquanto todos fingem nao ver, e tropeçam
Gente por cima de gente
Sonho por cima de sonho
A alma então fura, vazam os sonhos
E fica a amargura , em tortura!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Que te fura
Te prega a alma
Tortura
Fere igual faca amolada
Os sonhos cegos
Igual aos humilhados
Em seus trapos rasgados
Em sonhos não concretizados
Em cabanas de papel no parque
Chuva ácida, pinga e fura
Uma vida sem sonhos, em tortura
Meus passos seguem angustiados
Enquanto todos fingem nao ver, e tropeçam
Gente por cima de gente
Sonho por cima de sonho
A alma então fura, vazam os sonhos
E fica a amargura , em tortura!
Marcelo Diniz
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