terça-feira, 25 de junho de 2013

Âmago

E cada gota que escorria no vidro
Escorria também na minha alma
Nunca me senti tão seguro
Nunca me notei tão perdido
Estranho esse tempo de abrigos
Poucas vezes percebem uma feição
Poucas vezes recebem um carinho
Ao menos os sinceros...
E esses que me saltam do âmago
Que brotam das vísceras, feito berro
É como rosa que não murcha
Mas cheia de água
É triste zinabre...
... torta rosa de ferro


Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net

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