Difícil o caminho quando escolhi o amor, tortuoso também ao
pensar em mudar as coisas, somando ambos vira quase utópico, mas o que mais
sustenta a criatividade além da utopia? Esse é o ofício do artista? Caminhar até
sangrar as solas, e ainda assim continuar até secar na certeza? Passear por
entre sonhos, muros e belezas? Caminho de raras levezas... mas que seja um caminho
honesto, se sobrarem apenas migalhas, que seja um caminho de restos.
Um lindo caminho, tranqüilo em paz, perdido entre o bem e o
mal, criando na vida raízes, chamando cada pequeno buraco de lar, e voltando em
cada casa pra dizer tchau.
Marcelo Diniz
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