segunda-feira, 29 de abril de 2013

Lua Linda, Lua Bela !

Linda feito o afeto
Que brota em cada linha
De traço firme
Da força certa que impera
Em sentido constante
Lua Bela

Bela feito rosa
De caule curvado
De pétala macia
De aroma viciante
De sentimento que não finda
Lua Linda

De vinho, de poesia, de virtude...
E que tenha luz
Para também embriagar-se dela...
E que tenha afeto,
Embriagado de Lua Linda,
Saciado de LUA Bela.


Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net

domingo, 21 de abril de 2013

Um café, um afeto

Quando faltam forças
E sobram momentos
De alguns demorados
Outros com menos tempo
Da pureza da vida
E o céu de estrelas artificiais
Brilha a luz, um cometa
Meteoro dos planetas
Brilham iguais
Na constelação de humanos
Olhos da vaidade
Todos por um
Humanidade...

"O amor puro não tem nada a ver com o apego, não transforme seu cometa de luz numa triste e fria pedra de gelo"


Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net

domingo, 14 de abril de 2013

A Menina Dos Olhos De Estrela

Certa vez olhando para o céu
Da minha nuvem de incertezas
Um riso me tirou a atenção
Riso sincero, de rara clareza
E então ela me fitou
Com olhos brilhantes, feito estrelas
Cadente, constante

Doce menina dos olhos de estrela
De sorriso largo
Do afago honesto
Do abraço apertado
De energia vil

Menina da estrela brilhante
Que ilumina o caminho
E ilumina o meu céu
Que passa longe feito raio de luz
Que passa doce feito favo de mel




Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net

sábado, 13 de abril de 2013

Toda amor, todo poesia

Abstrato feito o cheiro
Já fui rosa, dos desejos
De galho em galho
Morcego na noite
Já me perdi em alguns sonhos
E até me achei n'outros beijos

De todo amor, em pétala nova
Límpida, lisa e garbosa
Feito felino em carinho
De Lua charmosa
Escapei por algum vão
Passei por entre as grades

Espalhei por todo vento
Escorri por toda via
Vi afeto em rosa seca
Vi que eu era amor
Vi que ela era poesia...


Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Dissertação do Manifesto Utópico

Confesso que tentei
Por várias vezes
De várias formas
Mas já não tenho humanismo
Nesse corpo, não
O ser humano espalhou no ar
Feito grão, algodão
Me deixou só arte
Sou um espasmo de inspiração
Sou um fluxo de sentimentos
As vezes serei um momento bom
E as vezes não...

Já não busco criar vínculos
Nem busco o elo que me complete
Sou feito vento
Sem risco calculado
A partir do sempre
Meu risco será o FATO

Minha alegria é cadente
E minha tristeza vulcânica
Nos gritos de agonia
De refluxos passados
Me crio então em utopia

Vou me apegar no desapego
Um máquina, incansável
Criar em grande escala
Cada gota de suor que me brotava
Na testa, na palma...
No desespero do volante

Vou nascer em obra
Transformar o choro em riso
O certo em risco
A alegria em dor
O ódio em amor
Brotar feito erva...
...e que fumem as daninhas...

Com tanto tempo germinando as idéias
Deve ter alguma que sirva
Deve ter alguém que sinta
Mas se não deve... eu devo


Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Triste-Mente-Doce

Percebi então
Que não era insônia
Me manter acordado
Era a única forma
De não fechar os olhos
E ter a sua face
Estampada, no centro
Da minha mente
Insana mente
Dolorosa mente
Estranha mente
Totalmente perdida


Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net