Acho que de todos os fatos, de todas as coisas, de todos os
cheiros que eu sentia no ar, dessa volúpia de idéias, de mente inquieta, tudo
misturado, de todas as coisas que começam, a única certeza é que um dia teriam
que terminar, acho que é o tal do ciclo natural, e veio então o mês de
novembro, do ano dos meus 33, para me mostrar que isso não era um grande mal.
Somos feito momentos em fagulhas no ar, brilho cintilante no
topo do céu, feito aquela estrela que segue a brilhar, a estrela que já acabou,
e ninguém veio te avisar, estrela de papel.
Cada final é uma vitória, dever que se foi, uma luz para um
próximo começo, o caminho aberto para uma nova estrada, um pedaço de tudo num
monte de nada.
E no ano dos meus 33 entendi que não basta ter grandes idéias,
grandes projetos, é fundamental que se tenham também grandes conclusões, que
seja um grande fim para justificar tanto meio, fazendo o que parou pela metade
concluir o momento por inteiro!
Marcelo Diniz
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