Frio passa lá fora
Ouço o vento da janela
Trepida a folha
Balança a árvore
Treme a vida dos humilhados
Vento passa lá fora
Ouço o frio da janela
Trepida a pálpebra
Balança as artérias
Vida fria, tremo nela
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
quarta-feira, 20 de junho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
De hoje
Já leu uma poesia hoje?
A poesia de toda a sua vida
Que fale dos seus amores
Dos desamores
Até das feridas
Do tamanho de um mundo
Que cabe na palma da mão
Poesia em guardanapo
Em folha de árvore
Em papel de pão
Poesia sincera
Por vezes singela
Que fala de adeus
Que fala de espera
Já leu uma poesia hoje?
Dessas de momento
Alguma que me leve na memória
Ou até no esquecimento...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
A poesia de toda a sua vida
Que fale dos seus amores
Dos desamores
Até das feridas
Do tamanho de um mundo
Que cabe na palma da mão
Poesia em guardanapo
Em folha de árvore
Em papel de pão
Poesia sincera
Por vezes singela
Que fala de adeus
Que fala de espera
Já leu uma poesia hoje?
Dessas de momento
Alguma que me leve na memória
Ou até no esquecimento...
Marcelo Diniz
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sexta-feira, 15 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
A Dor
"A dor é como uma caixa, onde você guarda os cacos de tudo que te furou..." , pensei em arriscar escrever algumas crônicas, divagar em idéias mais extensas o que as vezes fica suspenso nas entrelinhas de cada poesia, sobre a poeira da reflexão, aquele grão que cai no espelho, e reflete mais que você até que te engole, tal qual a pedra que tinha no meio do caminho, pensei em falar sobre a dor ou em falar sobre o carinho... do quanto a gente tenta, corre, chega... mas parece que nunca é capaz ... dessa dor que nos trata como se fôssemos um qualquer, que nos pega por simples capricho da (in)natureza humana, essa dor com sentimento de tanto faz .. mas enfim, só pensei.
E acho que pensei alto demais...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
E acho que pensei alto demais...
Marcelo Diniz
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Terça de cinzas
Quanto vale um risco?
De tantos, montes
Lembranças de carnaval
Um folião triste
Lágrimas ou chuva
E na terça eu era cinza
Me rasgando
Hermano
Me restando
Sombreiro
E do bloco desafinado
Me restava
O bloco inteiro
Marcelo Diniz
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De tantos, montes
Lembranças de carnaval
Um folião triste
Lágrimas ou chuva
E na terça eu era cinza
Me rasgando
Hermano
Me restando
Sombreiro
E do bloco desafinado
Me restava
O bloco inteiro
Marcelo Diniz
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domingo, 10 de junho de 2012
Nota Mental
Esbravejava cheio de razão:
- Poesia não é coisa para macho, larga disso, vê se some...
E na calma tibetana:
- Tens razão, poesia não é coisa para macho, poesia é coisa para homem
Argumentando com palavras sinceras,
Enquanto outrem cheio de razão,
Retirava-se cabisbaixo e lacrimejante,
Indo ligar seu entretenimento
Em qualquer televisão.
Marcelo Diniz
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- Poesia não é coisa para macho, larga disso, vê se some...
E na calma tibetana:
- Tens razão, poesia não é coisa para macho, poesia é coisa para homem
Argumentando com palavras sinceras,
Enquanto outrem cheio de razão,
Retirava-se cabisbaixo e lacrimejante,
Indo ligar seu entretenimento
Em qualquer televisão.
Marcelo Diniz
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sexta-feira, 8 de junho de 2012
Mais do mesmo? ( !!! )
Uma nova cara, uma nova história repleta de estórias...
Fico pensando as vezes no quanto isso acaba sendo uma repetição de mim mesmo, dos tantos eus espalhados por mim, dos tantos meios sem aparente fim... mas nunca deixei de ser sincero, seja ficção ou realidade, sempre repleto do eu que transborda em sinceridade, dos fatos, dos casos... sou feito rio, peneirando o fundo, permeando o raso.
Nova fase, nova onda... mais do mesmo, até que a sorte nos separe!
Fico pensando as vezes no quanto isso acaba sendo uma repetição de mim mesmo, dos tantos eus espalhados por mim, dos tantos meios sem aparente fim... mas nunca deixei de ser sincero, seja ficção ou realidade, sempre repleto do eu que transborda em sinceridade, dos fatos, dos casos... sou feito rio, peneirando o fundo, permeando o raso.
Nova fase, nova onda... mais do mesmo, até que a sorte nos separe!
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Algodão
Poesia doce
Que amarga a lembrança
Doce como o vento
Das tardes de criança
Doce como o rio
Que escorre pelas mãos
Doce como o tempo
Doce ilusão
Marcelo Diniz
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sexta-feira, 1 de junho de 2012
Tiro no pé
Pensas que é a sogra
A grande cobra
Dessa novela ?
Não se engane meu amigo
Ainda terás que passar
Pela irmã mais velha
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
A grande cobra
Dessa novela ?
Não se engane meu amigo
Ainda terás que passar
Pela irmã mais velha
Marcelo Diniz
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