domingo, 12 de fevereiro de 2012

Rosa da Morte

Fomos rosas, fomos roxas
De caule espinhoso
De aroma intenso
De folia em solo firme
Digeria em cada momento
Até que não suportou
Jogou para fora
Expeliu de forma súbita
Por todo o ar
E o que era roxo
Do rubro tomou forma podre
Escureceu feito breu
Medonho e pavoroso instante
Fitava com os olhos
Ludibriados de mal
Soprava em suspiro frio
Um suspiro fatal.


Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net

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