Mas até no amor
Nosso egoísmo colocou rótulos
É amor de mãe
É amor de amigo
É amor de amantes
Dividimos de forma violenta
O que é indivísivel
Separamos para justificar
Nosso tolo sentimento de posse
É a diferença entre o ser amor
Estar amor
Cultivar amor
Amor é singular, e plural
Sentimento amplo, que forma um
Um estado universal. plurilateral
O amor é essa força maior
É a energia que vibra
Pulsa ao redor
É a natureza
É o espaço sideral
É o conforto
De quem já tentou, mas perdeu
É a mão que segura de pé
E mantém vivo
Mesmo esses que se dizem ateus!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
segunda-feira, 25 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
Pare - Pense - Passe
Um espetáculo alucinado
De bailarinas metálicas
Dançando e virando
Por rumos variados
Em todo tempo, em tempo errado
Tempos de CiberSelva
Com sinais de deslocamento
Em tempo errado, em todo tempo
E ainda atrasado, acelerado
Quase maluco, espaço - tempo - buraco
Logo ali na frente é o ponto final
Hora de saltar, redemoinho
Fim da linha, do caminho, ou quem sabe
É apenas o verso, que de forma astuta
Encontrou o seu final, sozinho!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
De bailarinas metálicas
Dançando e virando
Por rumos variados
Em todo tempo, em tempo errado
Tempos de CiberSelva
Com sinais de deslocamento
Em tempo errado, em todo tempo
E ainda atrasado, acelerado
Quase maluco, espaço - tempo - buraco
Logo ali na frente é o ponto final
Hora de saltar, redemoinho
Fim da linha, do caminho, ou quem sabe
É apenas o verso, que de forma astuta
Encontrou o seu final, sozinho!
Marcelo Diniz
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quarta-feira, 20 de abril de 2011
Pão e Circo
Calo e parto
Inibido por um aquém
Rodo e paro
Cada passo
Um minuto
Numa noite, na calada
Súbita parada
Tem espaço ainda?
Ao redor um "muito obrigado"
Numa placa de fumaça
Com a brisa forte
Indo e espalhando
Antes que seja tarde, ou nunca!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Inibido por um aquém
Rodo e paro
Cada passo
Um minuto
Numa noite, na calada
Súbita parada
Tem espaço ainda?
Ao redor um "muito obrigado"
Numa placa de fumaça
Com a brisa forte
Indo e espalhando
Antes que seja tarde, ou nunca!
Marcelo Diniz
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segunda-feira, 11 de abril de 2011
Do acaso...
Um gosto amargo na boca
Lábios adormecidos
Um tiro à queima roupa
No devaneio das idéias
Mas aqui fora é tudo claro
Sobra luz, ofusca...
Preciso da paz densa
Em rocha bruta
Relógio sem ponteiros
De um tempo incapaz
Em "espiritus fortis"
Tempos de paz...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Lábios adormecidos
Um tiro à queima roupa
No devaneio das idéias
Mas aqui fora é tudo claro
Sobra luz, ofusca...
Preciso da paz densa
Em rocha bruta
Relógio sem ponteiros
De um tempo incapaz
Em "espiritus fortis"
Tempos de paz...
Marcelo Diniz
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domingo, 10 de abril de 2011
Espelho!
Outra vez outonO
L..................L
H.................H
O.................O
S
...................N
N.................O
O
...................C
C.................H
É.................Ã
Um espelho tortO
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Vícios & Virtudes
Tudo o que tinha de virtude
Sempre foi gritado como defeito
Era uma rua com muitos buracos
Não dava nem para caminhar direito
Um triste caminho
Engolido, e não mastigado
A palo seco
Entalado
Um sistema falido, enlatado
E uma única certeza
O universo paralelo
... de fato era um lugar real
Pena que tinha sido jogado
Do lado errado...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Sempre foi gritado como defeito
Era uma rua com muitos buracos
Não dava nem para caminhar direito
Um triste caminho
Engolido, e não mastigado
A palo seco
Entalado
Um sistema falido, enlatado
E uma única certeza
O universo paralelo
... de fato era um lugar real
Pena que tinha sido jogado
Do lado errado...
Marcelo Diniz
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terça-feira, 5 de abril de 2011
Lágrima Rubra
Que escorre quente
Pelo ventre
Volúpia que sacia
Coração em chamas
Uma noite fria
Um riso irônico no rosto
Olhos de dúvida
Peito ofegante
Impulsos inconstantes
Retira devagar... rígido
Lambuzado, como um choro
E pinga em gotas pelo chão
Brilha em luz, prateado
A lamina desse punhal
E de tanto ser alvejado
Já nem sei qual golpe
Que pode ser o fatal...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Pelo ventre
Volúpia que sacia
Coração em chamas
Uma noite fria
Um riso irônico no rosto
Olhos de dúvida
Peito ofegante
Impulsos inconstantes
Retira devagar... rígido
Lambuzado, como um choro
E pinga em gotas pelo chão
Brilha em luz, prateado
A lamina desse punhal
E de tanto ser alvejado
Já nem sei qual golpe
Que pode ser o fatal...
Marcelo Diniz
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Passageiro clandestino
Eu tenho medo
De pensar nos medos que tenho
Por entre sonhos e muros
Ainda cultivo anseios
Quisera ter passos largos
Largos e certeiros
Pudera caminhar tranqüilo
Passando pelo fim
Voltando até o meio
Quisera, pudera...
Ou quem sabe, quem dera?
Mas... espera!
Passageiro clandestino
Pré-humano de uma pós-humanidade
Voltando até o meio
Buscando-me no começo
E me encontro no caos
No terrível e tranqüilo
Caos atômico
De todo o meu silêncio!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
De pensar nos medos que tenho
Por entre sonhos e muros
Ainda cultivo anseios
Quisera ter passos largos
Largos e certeiros
Pudera caminhar tranqüilo
Passando pelo fim
Voltando até o meio
Quisera, pudera...
Ou quem sabe, quem dera?
Mas... espera!
Passageiro clandestino
Pré-humano de uma pós-humanidade
Voltando até o meio
Buscando-me no começo
E me encontro no caos
No terrível e tranqüilo
Caos atômico
De todo o meu silêncio!
Marcelo Diniz
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