E no meio da selva de pedra
Nem as ruas são reais
Sinto o cheiro numa rosa de plástico
Rodeado pela luminosidade
De brilho artificial
Enlatados pelo pasto
No céu, outro dia cinza
Nuvem diesel, um cavalo mecânico
De cérebros eletrônicos
E corações automatizados
Visão de raio-x
E um tempo alucinado
Que corre e não espera ninguem
Mas eu ainda sinto o cheiro da chuva
Sinto o pó na barba
A areia pelo chão
São as saudades de um tempo além
Tempo que passa... tempo que vem!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
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