Outro lugar, atrás das sombras
Lugar atemporal, fuga racional
Espelho de cores, dentro dos olhos
Longe dos tempos, perto da alma
Abstrato mundo, motor de partida
Realidade virtual, passado presente
Ao espelho peço espaço, sideral
Por dias cinzas e noites calmas
Outro tempo, mesmo lugar
Sinais de fumaça, partida e chegada
Realidade paralela, singularidade virtual
Espaço e tempo, espelho dos olhos
Vidas futuras, pós Terra
Irracional realidade, analógica
Num outro tempo
Um outro lugar.
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Morcegos
Bate a asa e voa alto
Alto o bastante para sumir
Topo do céu, no fim do azul
Mundo perdido, sonho quebrado
Algo além do comum, lugar nenhum
Na penumbra, na espreita, na espera
Numa noite, estação para o inferno
Atras da foto um calendário
Muitas lembranças, era um outono
Tempos revoltos, cidade em chamas
Ao redor tudo queima, todos gritam
Bate a asa e voa alto, enquanto pode!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Alto o bastante para sumir
Topo do céu, no fim do azul
Mundo perdido, sonho quebrado
Algo além do comum, lugar nenhum
Na penumbra, na espreita, na espera
Numa noite, estação para o inferno
Atras da foto um calendário
Muitas lembranças, era um outono
Tempos revoltos, cidade em chamas
Ao redor tudo queima, todos gritam
Bate a asa e voa alto, enquanto pode!
Marcelo Diniz
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Sopram!
Sopra o vento, passa ao lado
Sempre ao tempo, sopra errado
Tendo o vento, assoprado
Perto entendo, corro e parto
Ventos que sopram natural
Ventos que movem moinhos
Ventos que passam, marginal
Ventos que sopram, sozinho
São apenas ventos
De outros tempos
Que movem montanhas
Que passam florestas
Que correm com os rios
Que secam as lágrimas
Que trazem frio
E queimam na alma
Mas levam o perfume
E as cores
Das minhas desventuras
Em desamores...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Sempre ao tempo, sopra errado
Tendo o vento, assoprado
Perto entendo, corro e parto
Ventos que sopram natural
Ventos que movem moinhos
Ventos que passam, marginal
Ventos que sopram, sozinho
São apenas ventos
De outros tempos
Que movem montanhas
Que passam florestas
Que correm com os rios
Que secam as lágrimas
Que trazem frio
E queimam na alma
Mas levam o perfume
E as cores
Das minhas desventuras
Em desamores...
Marcelo Diniz
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sábado, 28 de agosto de 2010
Do avesso
Outro lado, mesmo espelho
Sem trincas, sem rasgos
Sempre em frente, reflexo
Em dois, em mais, em frente
Vidro esculpido, retrovisor
Aos versos, do avesso
Outro tempo, outro começo
De tempos em tempos, o mesmo erro!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Sem trincas, sem rasgos
Sempre em frente, reflexo
Em dois, em mais, em frente
Vidro esculpido, retrovisor
Aos versos, do avesso
Outro tempo, outro começo
De tempos em tempos, o mesmo erro!
Marcelo Diniz
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quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Destino traçado!
Dessas que passam
Entre muros e grades, passam
Sem pedir, sem bater, sem avisar
Tiro ao alvo, certeiro
Inteiro, entra, e passa
Numa tempestade de Sol
Ou num deserto em nevasca
Tranca, amarra e arrebata
Rasga e queima
Acaba e some
Como eu faço para voltar?
Aperto o botão? da bomba H?
Desde que me jogaram aqui é sempre isso
Onde foi? quem será? como eu faço?
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Entre muros e grades, passam
Sem pedir, sem bater, sem avisar
Tiro ao alvo, certeiro
Inteiro, entra, e passa
Numa tempestade de Sol
Ou num deserto em nevasca
Tranca, amarra e arrebata
Rasga e queima
Acaba e some
Como eu faço para voltar?
Aperto o botão? da bomba H?
Desde que me jogaram aqui é sempre isso
Onde foi? quem será? como eu faço?
Marcelo Diniz
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Por cima
Eu poderia ser viceral
Violento e ácido
Como uma Quimera
Na plenitude da revolta
Quisera...
Eu poderia tambem ignorar
E passar por cima dos fatos
Como um trator no asfalto
Mas a força do meu grito
Ainda fala mais alto
Já que todo caminho que eu escolho
Sempre vai ser o errado
Vamos lá novamente então
Na ponta do lápis, no papel, nos fatos
Momentos até ingratos...
Caminhando e cansando
Até onde as pernas permitirem
Em qualquer um dos lados
Já que não nasci na época errada,
Nasci foi no planeta errado!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Violento e ácido
Como uma Quimera
Na plenitude da revolta
Quisera...
Eu poderia tambem ignorar
E passar por cima dos fatos
Como um trator no asfalto
Mas a força do meu grito
Ainda fala mais alto
Já que todo caminho que eu escolho
Sempre vai ser o errado
Vamos lá novamente então
Na ponta do lápis, no papel, nos fatos
Momentos até ingratos...
Caminhando e cansando
Até onde as pernas permitirem
Em qualquer um dos lados
Já que não nasci na época errada,
Nasci foi no planeta errado!
Marcelo Diniz
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Eu passarinho...
Eu passo
Voce fica
Voce passa
Eu sigo
Eu passo
Voce vira
Voce passa
Eu escondo
Eu passo
Voce para
Voce passa
Eu corro
Eu passo
Voce some
Voce já não passa
Eu morro !
Marcelo Diniz
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Voce fica
Voce passa
Eu sigo
Eu passo
Voce vira
Voce passa
Eu escondo
Eu passo
Voce para
Voce passa
Eu corro
Eu passo
Voce some
Voce já não passa
Eu morro !
Marcelo Diniz
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terça-feira, 24 de agosto de 2010
Rosas secas!
Era um pequeno e cristalino grão
Que me escorria pelo rosto
Rolando feito as pedras
De um desgosto que empedra
Trancado com os velhos fantasmas
Num quarto escuro...
Trancado só
Percebi então que já nao tinha lágrimas
Agora eu chorava pó!
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Que me escorria pelo rosto
Rolando feito as pedras
De um desgosto que empedra
Trancado com os velhos fantasmas
Num quarto escuro...
Trancado só
Percebi então que já nao tinha lágrimas
Agora eu chorava pó!
Marcelo Diniz
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terça-feira, 17 de agosto de 2010
Puros em partes!
Arte pela arte
Que dos poros transborda
E me deixa em partes
Um tanto afago
Outro tanto afogo
Por ondas sonoras e vibrações revoltas
Navegante do cosmos
Náufrago no vácuo
Arte pela arte
Que te rasga e fura
A arte da liberdade
De uma sala de tortura
Dos anseios secretos
Da censura incerta
De um momento que passa
Te escapa feito areia pelos dedos
Arte pela arte
Que te olha pelo espelho
Te desmonta o motor
Te guia pelo torto
Te leva até o topo
Como um toque de Midas
Imortaliza e transforma
Te guarda no baú
Arte pela arte
Seja inteiro
Explodindo em peças
Cada qual uma parte
Um continente
Um oceano
Uma galáxia de possibilidades
Arte por mim, em toda parte ...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Que dos poros transborda
E me deixa em partes
Um tanto afago
Outro tanto afogo
Por ondas sonoras e vibrações revoltas
Navegante do cosmos
Náufrago no vácuo
Arte pela arte
Que te rasga e fura
A arte da liberdade
De uma sala de tortura
Dos anseios secretos
Da censura incerta
De um momento que passa
Te escapa feito areia pelos dedos
Arte pela arte
Que te olha pelo espelho
Te desmonta o motor
Te guia pelo torto
Te leva até o topo
Como um toque de Midas
Imortaliza e transforma
Te guarda no baú
Arte pela arte
Seja inteiro
Explodindo em peças
Cada qual uma parte
Um continente
Um oceano
Uma galáxia de possibilidades
Arte por mim, em toda parte ...
Marcelo Diniz
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domingo, 1 de agosto de 2010
Além.
Viva com intensidade
Para ter uma boa morte
Boa noite
Boa vida
Boa sorte ...
Marcelo Diniz
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Para ter uma boa morte
Boa noite
Boa vida
Boa sorte ...
Marcelo Diniz
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Os anos em minutos!
Ao silencio dedico um tributo
De tudo aquilo que me grita
Com o olhar de lua cheia
Longe, ao redor do muro
Preso, feito erva, faz fumaça
Me engasga, me engole
Isca, fisga e rasga
Partindo a espinha
Sem ar, sem maré
No tempo, um vento arisco
Sopro de Quimera
Tremulam os anseios
Esqueçam os dias, os ultimos anos
Parte humano, parte bicho, parte ciência
Paciência...
Marcelo Diniz
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De tudo aquilo que me grita
Com o olhar de lua cheia
Longe, ao redor do muro
Preso, feito erva, faz fumaça
Me engasga, me engole
Isca, fisga e rasga
Partindo a espinha
Sem ar, sem maré
No tempo, um vento arisco
Sopro de Quimera
Tremulam os anseios
Esqueçam os dias, os ultimos anos
Parte humano, parte bicho, parte ciência
Paciência...
Marcelo Diniz
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