Sem pestanejar abra a janela
Indique o caminho
Mostre as formas para seguir sozinho
Saia do muro, pule
Imóvel viverá só de brisas
Movimente o raso, suje o fundo
Sopre o nó da sua garganta
Invoque seus bons
Misture seus dons
Salte da zona de conforto
Inicie caminhadas pela rua do porto
Misture o reto, aprecie o torto
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Sonho
Era um campo de algodão
Formava desenhos, feito nuvem
Criava formas circulares
Ganhava o céu, igual bolha de sabão
Subindo alto, abstraindo a resistência
Espalhava pó no cosmos
Impregnava doce essência
E voltava partículas pelo ar
Caindo lindo, colorido
E no meu súbito suspiro
Se apossava de mim
Fazendo cada pequena parte
Para dentro
Eu respirar...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Formava desenhos, feito nuvem
Criava formas circulares
Ganhava o céu, igual bolha de sabão
Subindo alto, abstraindo a resistência
Espalhava pó no cosmos
Impregnava doce essência
E voltava partículas pelo ar
Caindo lindo, colorido
E no meu súbito suspiro
Se apossava de mim
Fazendo cada pequena parte
Para dentro
Eu respirar...
Marcelo Diniz
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Sólido
Encostava o ouvido no tijolo
Que sempre foi das lamentações
Agora era um muro dos conselhos
Pedra gelada, esfriava a cabeça
E de todas as confusões, uma certeza
Seja sólido, feito concreto
Não passe batido
Não passe por cima
Mas passe por perto
Encostava a cabeça e pensava
Ecoavam devaneios
Escutava a cabeça
E parava...
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Que sempre foi das lamentações
Agora era um muro dos conselhos
Pedra gelada, esfriava a cabeça
E de todas as confusões, uma certeza
Seja sólido, feito concreto
Não passe batido
Não passe por cima
Mas passe por perto
Encostava a cabeça e pensava
Ecoavam devaneios
Escutava a cabeça
E parava...
Marcelo Diniz
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Nas abas da janela
E da outra aba da janela
Vejo a árvore que você pintou
E a rua que vai até a esquina
Forrada por folhas já amarelas
Colorida pelos risos das meninas
Desses momentos do cotidiano
A janela é um que me faz bem
De lá eu vejo
Quando você vai
De lá eu vejo
Quando você vem
Floreando meu sonho cotidiano
Meus dias, meus meses, meus anos
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Vejo a árvore que você pintou
E a rua que vai até a esquina
Forrada por folhas já amarelas
Colorida pelos risos das meninas
Desses momentos do cotidiano
A janela é um que me faz bem
De lá eu vejo
Quando você vai
De lá eu vejo
Quando você vem
Floreando meu sonho cotidiano
Meus dias, meus meses, meus anos
Marcelo Diniz
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quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Crianças
Amo como ama uma criança
Na pureza dos momentos
Na lágrima de cada esperança
Na doçura de cada tarde
Do Sol do outono que bate na pele
Que descasca o rosto
E que só na hora do banho arde
Reclama a noite toda
E na manhã seguinte
Logo corre para a piscina
Amo como ama uma criança
Que sente amor de verdade
Quando a loucura do outro
Também fascina
Marcelo Diniz
www.marcelodiniz.net
Na pureza dos momentos
Na lágrima de cada esperança
Na doçura de cada tarde
Do Sol do outono que bate na pele
Que descasca o rosto
E que só na hora do banho arde
Reclama a noite toda
E na manhã seguinte
Logo corre para a piscina
Amo como ama uma criança
Que sente amor de verdade
Quando a loucura do outro
Também fascina
Marcelo Diniz
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